A Primeira Liga portuguesa entra praticamente no último terço da temporada, e a luta pelo título voltou a estar ao rubro, com Sporting e Benfica dependendo apenas de si mesmos para erguer o troféu no final. Separados por apenas dois pontos, as duas equipas têm sido irregulares, e o dérbi de Alvalade será determinante para a liderança.
Este tem sido um campeonato imprevisível, com os principais candidatos, incluindo o FC Porto, a terem exibições irregulares. Um fator que tem tido um papel decisivo são as lesões, que têm afetado severamente os plantéis de Sporting e Benfica.
Gestão de lesões será crucial
Nos últimos tempos, ambas as equipas têm sofrido com um elevado número de baixas, tornando a gestão dos plantéis um verdadeiro desafio para os respetivos treinadores. Assim, a capacidade de adaptação a estas adversidades pode ser o fator decisivo para definir o campeão.
João Simões ainda está em risco para o jogo com o Aves, enquanto Hjulmand chegou a Lisboa de muletas, mas os primeiros exames deram sinais positivos de não se tratar de uma lesão grave. Por outro lado, Geny Catamo é uma boa notícia, com o moçambicano pronto para somar minutos.
Resiliência física e mental será crucial
A qualidade dos jogos reflete a quantidade de lesões, e a longa temporada tem cobrado o seu preço. Neste terço final, não será apenas a condição física dos jogadores que será crucial, mas também o lado mental de cada plantel. A resiliência não é meramente muscular, e os mais determinados e perseverantes triunfarão no final, afirmou o comentador João Pereira.
A profundidade dos plantéis não é igual, e muito também pode depender da influência de jogadores-chave. Pavlidis tem sido um farol nos últimos jogos do Benfica, mas se o Sporting recuperar Gyokeres para níveis anteriores, isso pode ter um grande impacto no campeonato. A paragem da Liga em março, com as seleções de regresso, pode ser um fator importante.