A viagem do Sporting a Dortmund para a segunda mão do playoff de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões traz à memória duelos intensos do passado. Em 2016/17, os leões mediram forças com o Borussia Dortmund na fase de grupos da competição, e um dos protagonistas dessa eliminatória foi Ezequiel Schelotto.
O antigo lateral argentino vestiu a camisola verde e branca durante duas épocas e não esconde o carinho pelo clube, lembrando com emoção os jogos disputados contra gigantes europeus. Em conversa com o zerozero, Schelotto recordou a experiência única de jogar no mítico Signal Iduna Park, um estádio que impressiona tanto pela sua grandiosidade como pela atmosfera fervorosa da Muralha Amarela. «Uma coisa é ver na televisão, outra é estar lá ao vivo», confidenciou, destacando a adrenalina sentida ao pisar um dos palcos mais imponentes do futebol europeu.
Desfrutar do momento
Ainda assim, garante que os jogadores do Sporting não devem sentir-se pressionados, mas sim desfrutar do momento e relembrar o caminho percorrido para chegar a esta fase da prova. «Têm de desfrutar e lembrarem-se que percorreram um grande caminho para estarem ali», afirmou.
Além das memórias de Dortmund, o ex-leão falou também sobre os desafios de defrontar o Real Madrid e a influência de Jorge Jesus na sua carreira.
Elogios a Jorge Jesus
Schelotto destacou a intensidade da Liga dos Campeões e a responsabilidade de enfrentar adversários como Cristiano Ronaldo e Dembélé. «Quando jogas contra o Real Madrid, estás a jogar contra o 'Rei' da Champions League», revelou.
O antigo lateral elogiou o trabalho de Jorge Jesus, a quem considera um «exemplo a seguir». «Tenho o Jorge Jesus como um exemplo a seguir. Foi um técnico muito importante na minha carreira», confessou Schelotto, que recorda os ensinamentos do treinador português sobre posicionamento defensivo e a forma de atacar.
Agora, como adepto, Schelotto deseja que o Sporting consiga contrariar a história e eliminar, pela primeira vez, uma equipa alemã na prova. «Oxalá possam reverter esta situação de nunca se ter eliminado uma equipa alemã», concluiu.