Rui Borges, treinador do Sporting, não escondeu que irá promover uma "verdadeira revolução" na sua equipa para o duelo da Liga dos Campeões com o Borussia Dortmund. Após a derrota por 3-0 em casa, os leões têm a missão complicada de inverter o resultado negativo, algo que, em caso de sucesso, será inédito na história do clube.

Para tal, o técnico não deverá apenas mudar os protagonistas, como também o sistema tático, regressando ao 3-4-3 que ficou celebrizado pela era de Rúben Amorim. Esta opção permitirá a Rui Borges ter um leque mais alargado de soluções com os jogadores disponíveis que seguiram para a Alemanha.

Na baliza, Rui Silva manterá a titularidade, mas o restante onze deverá sofrer várias alterações. Na defesa, Fresneda e Matheus Reis ocuparão os corredores, com Gonçalo Inácio, Eduardo Quaresma e Diomande (suspenso para o próximo jogo do campeonato) a formarem o trio central.

No meio-campo, Hjulmand e Debast serão os escolhidos, dando algum descanso a João Simões. No ataque, as mudanças serão ainda mais significativas. Com Gyokeres e Trincão a ficarem em Lisboa, Harder, Biel e Maxi Araújo formarão o trio ofensivo. O internacional uruguaio, que tem atuado como lateral-esquerdo, subirá no terreno de jogo, libertando Quenda, que tem sofrido um grande desgaste físico nas últimas partidas.

Rui Borges chamou ainda sete jovens da equipa B para a convocatória, incluindo o lateral José Silva, os médios Eduardo Felicíssimo, Alexandre Brito e Manuel Mendonça, e os avançados Rafael Nel, Lucas Anjos e Afonso Moreira. Este último poderá mesmo chegar à titularidade, caso o técnico entenda dar algum descanso a Maxi Araújo.

"Vamos terminar este percurso com uma vitória e, aliado a isso, fazer uma gestão física dos jogadores com maior carga nas últimas partidas", afirmou Rui Borges, que não esconde o foco no próximo jogo do campeonato, frente ao Aves, no qual a margem para erros é nula.