Em conferência de imprensa, o treinador do Sporting, Rui Borges, falou sobre as escolhas para o jogo da Liga dos Campeões contra o Borussia Dortmund, marcado para quarta-feira. O Sporting vem de uma derrota por 3-0 na primeira mão e Borges reconheceu a dificuldade do desafio, mas garantiu que a equipa não vai "atirar a toalha ao chão".
Apesar do resultado negativo na primeira mão, Borges garante que a equipa vai entrar em campo com "grande espírito" e "vontade enorme de vencer", sem estar "obcecada" com o resultado da primeira partida. "Não é tempo de lamentar nada. Não sou de me lamentar, tenho de arranjar soluções, boas ou más", afirmou o treinador.
A necessidade de gerir os jogadores
Questionado sobre a gestão de jogadores neste jogo da Champions, em detrimento do campeonato, Borges explicou que se trata de uma necessidade neste momento. "A gestão é neste jogo porque é neste jogo, não estou a atirar a toalha ao chão. Vamos tentar ser competitivos", afirmou.
O treinador dos leões revelou que a ausência de Viktor Gyokeres e Francisco Trincão se deve a uma questão de gestão. "O Viktor [Gyokeres] tem vindo a ganhar ritmo novamente e o Trincão está numa fase de muita fadiga, temos de ter algum cuidado", justificou.
Ausências importantes no próximo jogo de campeonato
Borges lembrou ainda que no próximo domingo o Sporting tem um jogo "muito importante" para o campeonato, onde não poderá contar com Morten Hjulmand e Ousmane Diomande, ambos castigados. "Temos de ter alguma gestão, é impossível não termos", explicou.
O treinador do Sporting considerou ainda que a ausência de jogos da Taça da Liga não é um "alívio", mas sim um sinal de que o clube está em todas as competições, o que é motivo de "orgulho". Borges acredita que, apesar das dificuldades, o Sporting vai ser "muito feliz" no futuro, graças à sua "resiliência" e "carácter".