As eleições para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) estão a caminho, com os 84 delegados da Assembleia Geral a decidirem o próximo líder da entidade máxima do futebol português. Os dois principais candidatos são Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), e Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa (AFL).

Proença, de 54 anos, é um antigo árbitro internacional que assumiu a liderança da LPFP em 2015, após uma carreira notável apitando finais da Liga dos Campeões e do Campeonato da Europa. Por sua vez, Nuno Lobo, de 47 anos e licenciado em Direito, lidera a AFL desde 2013, após ter sido chefe de gabinete do ex-presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara.

Durante os quase 10 anos à frente da LPFP, Proença consolidou a sua influência no futebol português, tendo inclusive sido nomeado presidente da Associação de Ligas Europeias em 2023, o que lhe valeu algumas críticas por medidas internacionais não serem totalmente benéficas para os clubes nacionais. "Proença, de 54 anos, é um antigo árbitro internacional que assumiu a liderança da LPFP em 2015, após uma carreira notável apitando finais da Liga dos Campeões e do Campeonato da Europa".

Apesar das críticas, Proença conseguiu afirmar-se como uma das figuras de proa do futebol português, o que lhe dá uma posição de vantagem na corrida à presidência da FPF.

Já Nuno Lobo, que lidera a AFL desde 2013, tem tentado capitalizar os apoios das estruturas regionais e alguma antipatia da atual liderança federativa relativamente a Proença. "Lobo, de 47 anos e licenciado em Direito, lidera a AFL desde 2013, após ter sido chefe de gabinete do ex-presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara".

Nuno Lobo procura apresentar-se como uma alternativa à continuidade representada por Proença, apostando numa renovação da liderança da FPF.