Rui Borges lamenta segunda parte apagada do Sporting na derrota contra o Borussia Dortmund

  1. Sporting domina primeira parte, mas cede na segunda
  2. Rui Borges: «Merecíamos sair a ganhar na primeira parte»
  3. Sporting caiu a nível emocional e físico após o golo sofrido
  4. Treinador considera resultado injusto

Sporting domina primeira parte, mas cede na segunda


O Sporting protagonizou uma exibição de dois caras na estreia na Liga dos Campeões, tendo tido uma primeira parte brilhante contra o Borussia Dortmund, mas acabado por ceder na segunda metade e sofrer uma derrota por 1-0. Após o jogo, o treinador Rui Borges fez uma análise crítica do desempenho da sua equipa.

«Merecíamos sair a ganhar na primeira parte»


«Tivemos uma grande primeira parte, onde acho que merecíamos [mais] por tudo o que fomos capazes, pela qualidade que metemos no jogo, pelo tentar ser pressionantes e encurtar duelos. Fomos muito competentes e merecíamos sair a ganhar», começou por dizer Rui Borges.

Sporting caiu a nível emocional e físico após o golo sofrido


No entanto, o técnico reconheceu que a segunda parte foi muito diferente: «Uma segunda parte onde fomos muito reativos e acabámos por sofrer numa fase onde o jogo estava muito equilibrado. Entrou melhor o Borussia nesse sentido. Acabámos por sofrer num momento em que até não estamos desequilibrados. O avançado foi mais forte no duelo.»

Borges admitiu que após o golo sofrido, a equipa caiu muito a nível emocional e físico: «Depois do golo, fomos abaixo em termos anímicos e sentiu-se claramente o nosso défice físico. Não quero desculpar-me com isso, mas é claro. Entramos nessa fase onde só reagimos depois de as coisas acontecer. Acredito que tenha a ver com o défice físico e com o impacto do golo. Fomos pouco proativos e fomos perdendo o equilíbrio em termos coletivos.»

Treinador considera resultado injusto


O treinador do Sporting considerou que o resultado final foi injusto: «O resultado acaba por ser injusto. Deixámos o jogo entrar num momento que o Borussia gosta, com espaço para acelerações no último terço. Fomos pouco proativos e muito reativos. Com estas equipas não o podemos ser. Na Champions precisamos de estar a 200 por cento e nós nem a 100 estamos.»

Rui Borges reconheceu que o défice físico da equipa tem sido recorrente: «Fica difícil, mas é o que é. Tenho que me adaptar. Não estou a dizer isto para me desculpar, porque não gosto de me desculpar sobre nada. Temos de ser mais competentes e melhorar em algumas coisas. O jogo vai servir para crescermos nesse sentido. Mas há coisas que são claras, basta olhar para o jogo e sentimos que os jogadores não estão como desejamos.»

O treinador explicou que têm tentado dar mais minutos a jogadores como Viktor Gyökeres, Dani Bragança e Morita para colmatar estas dificuldades físicas, mas admitiu que nem sempre os resultados têm sido os esperados: «Não é só com ele, com o Morita é igual. São decisões que tomamos e tentamos fazer o melhor. Nem sempre vai dar resultado, hoje não deu.»

Quanto à condição física de Gyökeres, Borges rejeitou qualquer tipo de secretismo: «Não há secretismo. Não sou médico, não vou estar a especificar. Não temos que especificar a lesão. Ele tem fadiga, teve um problema e está em recuperação como todos os outros.»

Apesar da derrota, o treinador do Sporting garantiu que a equipa vai apostar todas as fichas no próximo jogo com o Arouca, para o campeonato: «É apostar tudo no próximo jogo com o FC Arouca. É um jogo difícil, em nossa casa, queremos ganhar e vamos ganhar com certeza. Independentemente de sairmos daqui com 0-3, vamos desfrutar do jogo em Dortmund. Sabemos que é difícil, mas representamos um grande clube e a exigência é muita.»

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