Haller imparável no segundo tempo
No primeiro tempo, Sébastien Haller foi seguro nos apoios e mostrou-se confortável em recuar até ao setor intermédio para auxiliar a equipa a sair a jogar: um cenário comum nessa fase, onde o Dortmund sentiu mais dificuldades e necessitou dessas características do avançado. Porém, depois de desaparecer do mapa da defesa leonina, Haller «chateou - e de que maneira - no segundo tempo». O avançado atrapalhou Rui Silva, marcou de cabeça e ainda deu a finalizar. Foi uma partida completa de um avançado ainda mais completo.
Brandt comandou a criatividade do Dortmund
Julian Brandt, por sua vez, tem um toque completamente diferenciado, como evidenciou - e fez a diferença - no segundo tempo. O médio flutua entre-linhas e faz a equipa jogar. A criatividade e imprevisibilidade do Borussia Dortmund passa muito pelos pés - e, sobretudo, pela cabeça - de Brandt. O jogador deu duas assistências, com passes cheios de qualidade, onde seria quase um crime falhar. A camisola 10 do Dortmund, que já foi de Mario Gotze outrora, tem o dono certo.
Inácio, uma estrela em ascensão
Já no lado do Sporting, Gonçalo Inácio foi dos melhores jogadores da equipa. Apesar de não ser Morten Hjulmand, o jovem defesa consegue ser a alternativa mais próxima do capitão leonino. Inácio mostrou muita qualidade no passe, com uma técnica ímpar, e esteve sempre pronto a ajudar na construção, ao baixar no terreno e assumir a batuta. Além disso, foi forte nos duelos, sem medo do choque e de ir ao chão. Tentou ajudar no último terço, mas aí não fez tanto a diferença como outros - apesar de ser dono de um bom remate. No cômputo geral, Inácio foi dos melhores dos leões e mostrou ser uma excelente opção - talvez a melhor do plantel - para fazer de Hjulmand.