Rui Silva, o guarda-redes reforço de inverno do Sporting, está prestes a cumprir um dos seus grandes objetivos: estrear-se na Liga dos Campeões. O guardião, que ficou de fora dos últimos jogos da fase de grupos da competição por não estar inscrito, será titular na eliminatória de acesso aos oitavos de final frente ao Borussia Dortmund.
Em conferência de imprensa, Rui Silva mostrou-se «muito grato» por poder participar na maior competição europeia de clubes. «É um grande objetivo poder jogar a Liga dos Campeões, estou muito feliz», afirmou o jogador, garantindo que está «sempre preparado para jogar».
Relação com Franco Israel
Questionado sobre a sua titularidade imediata e o impacto na relação com o colega Franco Israel, Rui Silva garantiu que não afetou a boa convivência entre ambos. «Temos um grande respeito um pelo outro. Essa competitividade que temos é muito saudável e isso para o dia a dia é fundamental, para atingirmos os nossos objetivos», explicou.
Desafio do Borussia Dortmund
Quanto ao adversário, o Borussia Dortmund, Rui Silva reconheceu tratar-se de «um clube histórico», com «capacidade ofensiva e defensiva», mas garantiu que o Sporting está «preparado» para este desafio. «Sabemos que temos 180 minutos pela frente e temos de ser muito rigorosos, fazer muito bem o nosso trabalho, para depois, com as nossas armas, que também as temos, criar perigo do outro lado», apontou.
A ausência do influente médio Morten Hjulmand, lesionado, é uma baixa importante para o Sporting, mas Rui Silva acredita que quem o substituir vai querer dar uma «demonstração de que é capaz» de o fazer. Já sobre a falta de Viktor Gyokeres, o guardião reconheceu que «é um jogador muito importante», mas lembrou que o Sporting tem «outros jogadores que podem dar a mesma resposta», como Paulinho.
Motivação e Seleção Nacional
Apesar da estreia na Liga dos Campeões, Rui Silva garantiu estar «motivado em todos os jogos», uma vez que «estou a jogar num clube grande». No entanto, admitiu que este jogo «tem uma responsabilidade ainda mais acrescida».
Quanto à seleção nacional, Rui Silva lembrou que tem «feito parte do lote de convocados», o que «demonstra o seu trajeto ao longo dos anos». O guardião afirmou que «tem de controlar aquilo que depende de si», ou seja, «ter um desempenho elevado para depois também estar bem visto pelo selecionador e ter a confiança do selecionador».