Sporting mantém posição ética e não cede receitas a adversários

  1. O Sporting mantém a sua posição ética e recusa ceder a sua parte das receitas do jogo contra o Olivais e Moscavide
  2. O clube considera que não faz sentido doar receitas a equipas com as quais vai competir
  3. Olivais e Moscavide compreende a decisão do Sporting e não se sente desiludido
  4. O orçamento do Olivais e Moscavide permite suportar as despesas do jogo de forma autónoma

Numa resposta oficial do clube, frisou-se que "o Sporting luta pela transparência no futebol. Ainda que, historicamente, seja uma prática habitual, eticamente considera não fazer sentido doar receitas a equipas com que vai competir, independentemente dos valores envolvidos". Esta posição tem como objetivo contrariar a ideia de que o apoio financeiro a clubes mais pequenos serve para beneficiar as equipas maiores, através da realização de jogos em estádios com melhores condições.

Por outro lado, o presidente do Olivais e Moscavide, Gonçalo Candeias, expressou o respeito pela decisão do Sporting, afirmando que não está desiludido. "Não sei se houve uma má comunicação da nossa parte ou se o Sporting não entendeu a nossa posição. A receita que esperaríamos que o Sporting nos pudesse ceder era só para a organização deste jogo e para nos ajudar com as despesas que vamos ter. Não tem nada a ver com 'balão de oxigénio' ou 'jackpot' como apelidam", afirmou. O dirigente acrescentou ainda que a maior desilusão seria apenas perder o jogo, não a falta de apoio financeiro.

O clube da zona Oriental de Lisboa tem um orçamento anual que permite suportar todas as despesas de forma autónoma. Para Gonçalo Candeias, o mais importante é criar as melhores condições para que a equipa e os adeptos possam desfrutar do jogo. "O intuito do Olivais e Moscavide, desde a primeira hora, foi criar todas as condições para que a equipa e os adeptos pudessem estar neste estádio nas melhores condições possíveis e para fazer deste jogo uma festa e uma promoção ao futebol", afirmou.

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