Miguel Moita: "O sucesso do Sporting na época de Bruno de Carvalho foi inegável"

  1. O Sporting encontrava-se num patamar abaixo do Benfica e do FC Porto em termos de poderio financeiro
  2. A equipa técnica acreditava que, com o seu modelo de jogo e a qualidade do trabalho desenvolvido, poderiam construir uma equipa competitiva
  3. O projeto do Mónaco, que estava a fazer "um investimento megalómano" para criar "uma equipa super competitiva", era muito apelativo, para além da questão financeira
  4. A "faceta do Bruno de Carvalho mais extrovertida, um pouco radical, já estava a criar alguma fadiga no Sporting"

Miguel Moita, que trabalhou durante 16 anos ao lado de Leonardo Jardim, fala sobre o período em que esteve no Sporting, entre 2015 e 2016. Segundo o treinador adjunto, o sucesso do clube leonino nessa época não pode ser dissociado da presença de Bruno de Carvalho na presidência.

O papel preponderante de Bruno de Carvalho

Moita explica que, quando Jardim chegou ao Sporting, era a primeira temporada de Bruno de Carvalho no comando do clube desde o início. O presidente, diz Moita, teve um papel importante ao adotar uma postura "mais assertiva e mais objetiva", o que ajudou a colocar o Sporting "mais agressivo, com uma imagem mais agressiva, para voltar a ter sucesso novamente".

Apesar de sentirem o apoio da direção, Moita reconhece que o Sporting se encontrava "num patamar abaixo" do Benfica e do FC Porto em termos de poderio financeiro. Ainda assim, a equipa técnica acreditava que, com o seu modelo de jogo e a qualidade do trabalho desenvolvido, poderiam construir uma equipa competitiva. Isso passou por recuperar alguns jogadores emprestados e potenciar atletas que não estavam a ter a devida importância, como o caso de William Carvalho.

A saída para o Mónaco

Pouco depois, Moita e Jardim deixaram o Sporting, rumando ao Mónaco. O treinador adjunto revela que o projeto do clube francês, que estava a fazer "um investimento megalómano" para criar "uma equipa super competitiva", era muito apelativo, para além da questão financeira. Acrescenta ainda que a "faceta do Bruno de Carvalho mais extrovertida, um pouco radical, já estava a criar alguma fadiga no Sporting", embora essa não tenha sido a razão principal para a saída.

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