Ações falam mais alto do que palavras no futebol português

  1. O futebol e a vida têm provado repetidamente que somos mais aquilo que fazemos do que aquilo que dizemos.
  2. Menos de dois meses depois, nada disso se verificou, levando o autor a questionar a credibilidade das declarações do presidente do Sporting.
  3. Estas trocas e baldrocas na gestão do Sporting após a saída de Amorim servem, segundo o articulista, para reforçar a ideia de que «somos mais aquilo que fazemos que aquilo que dizemos».
  4. André Villas-Boas «recuperou comportamentos recentes de dirigentes» do FC Porto, levando o autor a lembrar-se de «frei Tomás e de como somos mais o que fazemos que o que dizemos».

O futebol português tem sido marcado por uma dicotomia entre os discursos e as ações dos seus principais protagonistas. Casos recentes envolvendo Frederico Varandas, presidente do Sporting, e André Villas-Boas, antigo treinador do FC Porto, evidenciam esta tendência.

Há menos de dois meses, um articulista referiu que o futuro do Sporting dependeria da escolha e do sucesso do sucessor de Ruben Amorim, e que as fundações construídas por Frederico Varandas estavam ameaçadas. Infelizmente, essa previsão concretizou-se de forma surpreendentemente rápida.

A fragilidade do projeto de Varandas


Bastou sair Ruben Amorim para se perceber que mesmo as fundações que parecem mais sólidas podem ruir em menos de um fósforo. Neste caso em menos de dois meses, reflete o autor. De facto, a saída de Amorim, treinador que levou o Sporting ao título, revelou a fragilidade do projeto de Varandas, que prometera encontrar no Sporting um clube que iria proteger e permitir crescer o seu novo técnico, João Pereira.


Menos de dois meses depois, nada disso se verificou, levando o autor a questionar a credibilidade das declarações do presidente do Sporting: Mesmo que alguns, entre os quais me incluo, possam estar agora mais desconfiados e ter mais dificuldade em acreditar no que possa dizer.

Os comportamentos de Villas-Boas


No que diz respeito ao FC Porto, o artigo refere que André Villas-Boas recuperou comportamentos recentes de dirigentes do clube, levando o autor a lembrar-se de frei Tomás e de como somos mais o que fazemos que o que dizemos.

Discurso versus ação


Estas trocas e baldrocas na gestão do Sporting após a saída de Amorim, bem como os comportamentos de Villas-Boas, servem, segundo o articulista, para reforçar a ideia de que somos mais aquilo que fazemos que aquilo que dizemos. O autor reconhece que todos cometem erros e que ninguém é perfeito, mas considera que as ações de Varandas têm minado a confiança dos adeptos.


No entanto, o artigo ressalva que o Sporting ainda tem tempo de ser campeão esta época, o que poderia tornar injustas as considerações sobre o presidente.

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