Análise: Sporting perde Amorim e fica à deriva

  1. As crises no Sporting parecem sempre breves quando existe um processo e estrutura sólidos
  2. Rúben Amorim tinha um peso gigantesco nas decisões e um dom de acertar na maior parte
  3. João Pereira tem problemas na imagem e na comunicação, algo fundamental para convencer os jogadores

As crises no Sporting parecem sempre breves quando existe um processo e estrutura sólidos, mas quando essa estrutura depende de apenas uma pessoa, tudo pode ruir quando essa pessoa sai. É que a teoria de que «ninguém é insubstituível» nem sempre se aplica, especialmente se não se encontrar o substituto certo.

Quando alguém com a dimensão de Rúben Amorim, que tinha um peso gigantesco nas decisões e um dom de acertar na maior parte, deixa um vazio tão grande e não é ele quem decide quem o preenche (algo entendível a partir de várias perspetivas), a margem de erro dispara. Afinal, Amorim era a única garantia de que, entre os habituais decisores, haveria uma sucessão consciente e sólida.

João Pereira: Ainda pode resultar, mas o horizonte está negro


João Pereira ainda pode resultar no comando técnico do Sporting, mas o horizonte está cada vez mais negro. Se não conseguir dar a volta às dificuldades, ficamos sem saber se noutro contexto poderia ter dado resultado. Afinal, talvez pudesse.

O jovem treinador tem problemas na imagem e, sobretudo, na comunicação, e hoje ambos são fundamentais no que é mais importante: convencer quem está à sua volta das suas ideias. A conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Moreirense, na opinião do autor, fragilizou-o em demasia. Não foi ali que a equipa recuperou a confiança ou uma parte dela.

Varandas e a saída falhada de Amorim


Ao adiar a saída de Amorim por um par de semanas, Frederico Varandas conquistou uma pequena vitória, mas faltou-lhe visão para a engrandecer. Ao manter a equipa ligada aos triunfos, também ganhou tempo para decidir bem, mas não o usou. Manteve o plano. Não procurou mais. Talvez nem tenha pedido conselho ao treinador cessante.

A melhor decisão que o presidente do Sporting poderia ter tomado teria sido encontrar alguém que não desse margem a eventuais dúvidas dos jogadores, alguém que os convencesse rapidamente de que um primeiro mau resultado tinha sido apenas mero acidente.

Novo trambolhão de Varandas


O que já não parece de todo acidente é o novo trambolhão de Frederico Varandas, que ficará ainda mais isolado no final da época com a saída de Hugo Viana para o Manchester City. Três derrotas depois, o Sporting dominador e impositivo parece já longínqua miragem. Há mesmo alguma razão para que os adeptos não fiquem preocupados?

Camisola de António Simões vendida por fortuna em leilão de memorabilia de George Best

  1. «António Simões conta em exclusivo a A BOLA episódio da final de Wembley em 1968; ofereceu recordação à lenda dos 'red devils' em pleno relvado e agora emociona-se ao recordar o momento; espera poder ajudar a família do antigo jogador»
  2. Camisola de António Simões, campeão europeu pelo Benfica, vendida por 22 mil libras (26.500 euros)
  3. George Best faleceu em 2005 após uma vida de excessos
  4. Camisola de Simões esteve exposta no museu do Manchester United por muitos anos

Villas-Boas provoca Benfica em gala do FC Porto

  1. Villas-Boas provocou o Benfica em gala do FC Porto
  2. Pinto da Costa lembrou a 'manita' do Benfica na época passada
  3. Diamantino Miranda lembrou que o FC Porto 'levaram quatro do suspeito do costume'
  4. Villas-Boas aproveitou o 'momento conveniente' para a provocação

Holsgrove, uma identidade escocesa-inglesa no Estoril

  1. Holsgrove nasceu na Escócia por acaso, pois o seu pai jogava no Hibernian na altura
  2. Antes de completar um ano, Holsgrove já vivia em Inglaterra
  3. Considera-se britânico, mas tem uma ligação forte à Escócia, inclusive por ter representado as seleções jovens escocesas
  4. Está a trabalhar pela primeira vez com um treinador da mesma nacionalidade, o escocês Ian Cathro