Foi uma ocasião especial no Estádio José Alvalade. Perante a iminente despedida de Rúben Amorim, o Sporting recebeu o Manchester City, tetracampeão inglês, numa partida carregada de simbolismo. Em campo, os leões protagonizaram uma exibição memorável, vencendo os citizens por 4-1 com um hat-trick do avançado Viktor Gyökeres.
Apesar do golo inicial de Phil Foden para os visitantes, os campeões nacionais deram uma resposta épica, demonstrando a sua evolução desde a última vez que enfrentaram o City. O empate ao intervalo, graças a um golo de Gyökeres, foi apenas o prelúdio de uma segunda parte brilhante.
Rúben Amorim despede-se em grande
Para Rúben Amorim, este foi o último jogo em Alvalade como treinador do Sporting. Após mais de quatro anos e meio no comando técnico, o jovem técnico preparava-se para abraçar um novo desafio no Manchester City. «Perante um dos mais poderosos clubes europeus, na competição de maior prestígio, o treinador do Sporting disse adeus aos seus adeptos e foi prendado, mesmo antes do pontapé de saída, com uma bem servida dose de aplausos», relata o artigo.
A vitória sobre o tetracampeão inglês foi uma despedida à altura do trabalho desenvolvido por Amorim no Sporting. «Com uma despedida desta dimensão, houve talvez quem se esquecesse que do outro lado não estava - com todo o respeito por essas equipas - um Nacional ou um Estrela. Estava o Manchester City, tetracampeão inglês», lembra o texto.
Gyökeres brilha com hat-trick
O herói da noite foi, sem dúvida, Viktor Gyökeres. O avançado sueco marcou os três golos que deram a vitória ao Sporting, num momento em que os adeptos se preparavam para uma possível derrota frente ao poderio do Manchester City.
«Os últimos 45 minutos de Rúben Amorim em Alvalade estiveram entre os melhores desta longa era. Uma segunda parte que roçou a perfeição, e que teve no seu arranque a parte mais icónica!», descreve o artigo, destacando o hat-trick do jogador.
Juventude e transição ofensiva decidem o jogo
Uma das chaves para o triunfo do Sporting foi o conjunto jovem que Rúben Amorim apresentou em campo. «Falamos de um onze bem mais jovem dos leões - média de 24,6 anos, em comparação com os 27,1 desse fatídico dia -, mas a juventude não impedia que esta fosse uma equipa mais preparada para os jogos de grande dimensão!», refere o texto.
Além disso, a capacidade de transição ofensiva dos leões foi determinante. «Na verdade, o intervalo chegou com um empate no marcador e muita satisfação nas bancadas! Mérito para o miúdo Quenda, que levou a bola para o meio e armou o passe perfeito, e para Viktor Gyökeres, que não desperdiçou duas vezes», destaca o artigo.
Sporting constrói memória inesquecível
A vitória sobre o Manchester City ficará para sempre na história do Sporting e dos seus adeptos. «Isto foi algo de diferente. O campeão nacional recebeu o tetracampeão inglês, que na última jornada desta Liga dos Campeões atingiu um histórico recorde de 26 jogos sem perder, mas conseguiu sair em festa», refere o texto.
O artigo conclui com uma descrição do final feliz: «O final feliz veio depois do apito final, quando os adeptos se uniram em torno da equipa e cantaram, pela última vez, o nome do treinador que mudou o rumo do clube.»