Félix Correia era considerado um dos maiores talentos da Academia do Sporting, mas em 2019, com apenas 18 anos, abandonou o clube onde esteve dez anos e rumou aos ingleses do Manchester City. Numa equipa que tinha Gonçalo Inácio ou Tiago Djaló, Félix Correia terminou a última época pelos leões como o terceiro melhor marcador dos juniores, com nove golos em 25 jogos. No City, no entanto, nunca fez qualquer partida, acabando emprestado ao AZ Alkmaar e depois vendido à Juventus.
Hoje, Félix Correia faz um balanço da sua trajetória e reflete sobre as diferenças entre o jogador que saiu para Inglaterra e o que é hoje.
A maturidade adquirida
Estou muito mais maduro. Regressei com muito mais vivências, algo que foi muito importante para mim. Na altura, eu não era tão competitivo como sou hoje. A minha cabeça era totalmente diferente e ajudou-me muito ir para fora do país, viver sozinho e ter outras experiências na minha vida, não só no campo. Acho que isso foi muito importante. Ou seja, sou hoje um Félix completamente diferente., afirma o jogador.
Questionado sobre se, atualmente, teria tomado a mesma decisão de sair do Sporting, Félix Correia foi perentório: Não, teria ficado. Mas são tempos completamente diferentes, há uma outra aposta, é outra estrutura, que vê o futuro do Sporting de forma diferente. Hoje em dia, teria ficado, sim.
O objetivo de chegar à Seleção
Félix Correia tem como objetivo chegar à Seleção Nacional, algo que considera o topo do futebol e que deixaria a sua família muito orgulhosa. O jogador elogiou ainda o jovem Gui Beleza, que se estreou recentemente na I Liga pelo Gil Vicente: O Gui é um miúdo com muita qualidade. Desde o primeiro dia que falo muito com ele, tento ajudá-lo porque vejo ali muito talento. Acho que vai ser um grande jogador e chegar muito longe.