O papel crucial do trio Varandas, Viana e Amorim no ressurgimento do Sporting
Na sequência da entrevista concedida à RTP 3, Frederico Varandas, presidente do Sporting, comentou a possibilidade de Hugo Viana, atual diretor desportivo do clube, levar o treinador Rúben Amorim consigo para o Manchester City a partir da próxima temporada. «Rúben Amorim e Viana foram fundamentais, fundamentais, neste arranque», afirmou Varandas, reconhecendo o papel crucial que o trio formado por si, Viana e Amorim teve no ressurgimento do clube.
Varandas celebra a contratação de Hugo Viana pelo Manchester City
Sobre a saída de Viana, Varandas não esconde o orgulho: «Hugo Viana, obviamente, e aqui do ponto de vista pessoal, merece tudo. Não só do ponto de vista profissional, da parte humana. Vai para, provavelmente a par do Real Madrid, para um dos clubes mais poderosos do Mundo.» O presidente leonino destaca que a contratação de Viana pelo Manchester City é um marco histórico para o futebol português: «Algo que nunca aconteceu em Portugal, um dirigente português a ir para o patamar máximo dos máximos, e isso é mérito dele, mas também é muito mérito de como hoje o Sporting é visto lá fora.»
Confiança na continuidade de Rúben Amorim no Sporting
Quanto à possibilidade de Rúben Amorim seguir Viana para Inglaterra, Varandas mantém-se confiante: «Hoje é um facto que Rúben Amorim tem contrato com o Sporting até 2026. E hoje é um facto que o Hugo Viana para o ano será o diretor desportivo do Manchester City. Amizades, amizades, clubes à parte. O caminho segue.»
O Sporting vê a saída de Viana como uma oportunidade de reforçar a sua imagem
Varandas garante que não vê a saída de Viana como um problema, mas sim como uma oportunidade de provar que o clube está preparado para lidar com mudanças na sua estrutura: «Dá-me um certo gozo pessoal, hoje ver muita gente a alertar, e de uma forma até dramática, como é que vai ser sobre a saída do Hugo Viana e etc. Gosto de relembrar que essas pessoas há seis anos criticavam o Hugo Viana, porque não sabia fazer planeamentos, não sabia organizar o plantel, etc.» Varandas recorda que na altura acreditaram no potencial de Viana, que então tinha apenas «poucas semanas» de experiência como diretor desportivo. E garante que a mesma confiança será depositada naqueles que irão substituí-lo: «Da mesma forma que as pessoas que o vão substituir eu tenho a certeza que daqui a quatro/cinco anos estará um City da vida a querer contratá-los. Isso eu também não tenho qualquer dúvida.»