Desequilíbrio nos golos coloca Liga Portuguesa como a menos goleadora da Europa

  1. O futebol português é tradicionalmente reconhecido pelo seu estilo vistoso e emocionante
  2. A Liga 2024/25 viu apenas 168 golos marcados nas primeiras 8 jornadas, uma queda acentuada face aos 219 do mesmo período na época anterior
  3. A Liga Portuguesa é atualmente a menos goleadora entre os principais campeonatos europeus

O futebol português tem sido tradicionalmente reconhecido pelo seu estilo vistoso e emocionante, mas uma tendência preocupante tem vindo a emergir nas primeiras jornadas da Liga 2024/25. Apesar de ser tradicionalmente uma das ligas com maior número de golos, os primeiros oito jogos da temporada atual viram apenas 168 golos marcados, um decréscimo acentuado face aos 219 do mesmo período na época anterior.

Este cenário coloca a Liga Portuguesa como a menos goleadora entre os principais campeonatos europeus, ficando atrás de ligas como a inglesa, italiana, espanhola, alemã, francesa, neerlandesa, belga, checa e turca. Enquanto a Bundesliga alemã lidera com uma média de 3,48 golos por jogo, a Liga portuguesa fica-se pelos 2,36, um diferencial de mais de 1 golo por partida.

Desequilíbrio nos três grandes


«É muito, não é?», questiona o articulista, ao comparar a realidade nacional com a dos outros países do top-10 europeu. Mesmo a Eredivisie neerlandesa, considerada a liga mais semelhante à portuguesa, apresenta uma média superior, com 2,75 golos por jogo.

O desequilíbrio é ainda mais evidente quando se analisa a contribuição dos três grandes clubes portugueses - Sporting, FC Porto e Benfica. Estes três emblemas foram responsáveis por 36,8% dos golos marcados na Liga até à 8ª jornada, um valor muito superior ao registado nos principais campeonatos europeus, onde os três primeiros classificados raramente ultrapassam um quarto do total de tentos apontados.

«Há depois, em Portugal, o maior desequilíbrio entre os golos que marcam os três primeiros classificados (Sporting, FC Porto e Benfica) relativamente aos três primeiros classificados de cada uma das restantes nove Ligas do top-10 da UEFA», refere o texto, destacando que este cenário contrasta com a maior paridade verificada em ligas como a italiana, alemã e inglesa.

Três equipas ainda sem 5 golos


Além disso, a Liga Portuguesa conta com três equipas que ainda não atingiram os 5 golos marcados nesta fase inicial da temporada: Farense, Nacional e Estoril. Uma realidade que não se verifica nas restantes ligas do top-10 europeu, onde apenas alguns clubes menores apresentam números tão baixos.

«Há quase uma década que a Liga portuguesa não tinha tão poucos golos até à jornada 8. Apenas 168 golos foram marcados e é preciso recuarmos até 2015/2016 para encontrarmos algo igual, com os mesmos 168 golos nas primeiras 8 jornadas», relembra o artigo, sublinhando que, se não houver golos no jogo em atraso entre Nacional e Benfica, a época 2024/25 igualará o recorde negativo de 2015/16.

Perante este cenário, o articulista questiona: «Estranhamente, há um ano, nas oito primeiras jornadas de 2023/2024, tinham-se marcado nada menos de 219 golos. Portugal perdeu, pois, 51 golos (excluindo os potenciais do Nacional-Benfica)». Uma queda abrupta que coloca a Liga Portuguesa numa posição delicada no contexto do futebol europeu.

Gil Vicente esteve perto da surpresa, mas Sporting venceu por 1-0 na Taça de Portugal

  1. O Gil Vicente entrou inspirado no duelo, com o defesa-central Josué a afirmar que os minhotos nunca foram inferiores ao Sporting
  2. Jogador do Gil Vicente afirmou que a equipa precisava de "instinto matador" para marcar golo
  3. Golo do Sporting de Debast teve desvio do defesa do Gil Vicente Castillo
  4. Golo do Gil Vicente aos 88 minutos foi anulado por três centímetros devido a fora de jogo

Confronto aceso entre candidatos à presidência do Vitória de Guimarães

  1. Debate entre os dois candidatos à presidência do Vitória de Guimarães, 1 de março de 2023
  2. Luís Cirilo acusou António Miguel Cardoso de ter aumentado o passivo da SAD de 40 para 71 milhões de euros nos últimos três anos
  3. António Miguel Cardoso afirmou que as receitas do clube foram de 88 milhões de euros no mesmo período, contra 107 milhões na gestão anterior
  4. Luís Cirilo considerou «estranha» a relação entre a SAD do Vitória e o grupo MSD, dono do Casa Pia