Hugo Viana na direção do Manchester City é "reconhecimento público do dirigismo nacional"

  1. O acordo com o Manchester City é um "reconhecimento público do dirigismo nacional"
  2. Os cursos da FPF e da ANDIF estão a dar resultados no dirigismo
  3. Hugo Viana mudou completamente o Sporting, tornando-o mais "transparente"
  4. O principal desafio é levar os bons exemplos do futebol profissional para o futebol amador

O anúncio da nomeação de Hugo Viana como diretor-geral do Manchester City a partir da época 2025/26 é encarado pela Associação Nacional de Dirigentes de Futebol, Futsal e Futebol de Praia (ANDIF) como uma prova da evolução do dirigismo no futebol português.

O presidente da ANDIF, António Diamantino Gonçalves, considera este acordo entre o clube inglês e o Sporting, clube onde Viana exerceu as funções de diretor desportivo desde 2018/19, como um "reconhecimento público do dirigismo nacional" e acredita que outros portugueses poderão seguir os mesmos passos.

"Dirigismo a evoluir"

"É sinónimo de que o dirigismo está a evoluir, de que os cursos de dirigismo que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a ANDIF estão a fazer estão a dar resultados. É um orgulho que, em conformidade com os jogadores e os treinadores que temos na 'primeira linha', os dirigentes estejam a fazer o mesmo caminho", afirmou Diamantino Gonçalves.

O responsável da ANDIF salienta que a transferência de Hugo Viana para o Manchester City, clube que venceu oito dos últimos 13 campeonatos ingleses e a Liga dos Campeões em 2023, "premeia o contributo do antigo internacional português para a melhoria do clube de Alvalade desde 2018", com reflexo nos títulos conquistados em 2020/21 e 2023/24.

"Capacidade e categoria do Hugo Viana"

"A capacidade e a categoria do Hugo Viana mudaram completamente o Sporting. O clube ficou mais 'transparente'. As coisas aparecem feitas. Numa altura que financeiramente nem era boa para o Sporting, ele conseguiu fazer um trabalho excelente, o que nos leva a crer que, nas dificuldades, se fazem grandes clubes quando há grandes homens à frente. O Hugo Viana é um exemplo disso. É uma honra para nós tê-lo como dirigente", acrescentou Diamantino Gonçalves.

Desafio para o futebol amador

Ciente que a maioria dos 34.500 dirigentes referenciados pela ANDIF está no futebol distrital, António Diamantino Gonçalves admite que o principal desafio do setor é o de "levar os bons exemplos do futebol profissional" para os clubes amadores, dando-lhes "ferramentas para que possam ter mais autonomia".

Após experiências como diretor desportivo no Belenenses (2017/18) e no Sporting, Hugo Viana vai ser diretor-geral dos 'citizens', clube no qual alinham os internacionais lusos Rúben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva, substituindo o espanhol Txiki Begiristain.

Tengstedt regressa ao Benfica, futuro de Banza incerto

  1. Casper Tengstedt regressa ao Benfica após o Hellas Verona não acionar a opção de compra de 7 milhões de euros.
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