Carlos Queiroz condecorado com Doutoramento Honoris Causa

  1. Condecorado com Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Lusófona de Lisboa
  2. Orientou 7 seleções nacionais de 5 continentes diferentes
  3. Campeão mundial sub-20 por 2 vezes
  4. Trabalhou em clubes como Real Madrid, Manchester United e Sporting

Homenagem ao treinador mais internacional de sempre


Aos 71 anos, Carlos Queiroz continua a receber prémios e distinções que reconhecem a sua brilhante carreira como treinador de futebol. Desta vez, foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Lusófona de Lisboa, em reconhecimento do seu percurso «enquanto treinador de futebol e membro do Comité Técnico da FIFA e UEFA, sendo referência no desporto nacional e internacional».

Queiroz está atualmente sem clube, depois de ter orientado a seleção do Qatar em 2023. Ao longo da sua carreira, já liderou as seleções do Irão, Egito, Colômbia e de Portugal, entre 2008 e 2010. Foi também campeão mundial sub-20 por duas vezes. Para além disso, trabalhou em clubes como Real Madrid, Manchester United ou Sporting.

Elogios de Gianni Infantino


A cerimónia de atribuição da distinção contou com uma mensagem do presidente da FIFA, Gianni Infantino, dedicada ao treinador português. «Portugal tem tido um enorme impacto no futebol há muitos anos, com um alcance que se estende bem para além das suas fronteiras e o Carlos Queiroz tem estado na vanguarda disso. Treinou em onze países de cinco continentes e dirigiu sete seleções nacionais. Esteve presente em quatro campeonatos do Mundo de Futebol da FIFA e contribuiu para o desenvolvimento de muitos jogadores. Foi justamente apelidado de pai da 'geração de ouro' portuguesa, que abriu caminho para décadas consecutivas de notáveis conquistas», começou por dizer o responsável.

Infantino acrescentou: «É justo dizer que existe um futebol português antes e depois de Carlos Queiroz. Durante todo este tempo, demonstrou um extraordinário amor e paixão pelo futebol, bem como um nível de conhecimento e vanguardismo que o levou ao auge do nosso jogo. É um cidadão do mundo e um homem que partilha da visão da FIFA, na qual o futebol deve ser verdadeiramente global.»