Hidemasa Morita: da ilha dos Açores ao topo do Sporting

  1. Hidemasa Morita chegou a Portugal em 2020 para representar o Santa Clara, nos Açores
  2. Após duas temporadas no clube insular, o médio japonês rumou a Alvalade para representar o Sporting
  3. Morita sentiu a necessidade de assumir um papel de liderança no plantel do Sporting
  4. O seu principal objetivo quando joga é sempre «ajudar a equipa a crescer»

Hidemasa Morita chegou a Portugal em 2020 para representar o Santa Clara, nos Açores. Após duas temporadas no clube insular, o médio japonês rumou a Alvalade para representar o Sporting, num movimento que lhe mudou por completo a forma de encarar o futebol.

«Tenho de ser honesto. Quando deixei o Japão em janeiro de 2021 a minha única opção era o Santa Clara», recordou Morita, em entrevista informal à DAZN Japão. O internacional nipónico revelou algumas particularidades da sua passagem pelos Açores: «Muitas vezes em nossa casa tínhamos mais adeptos rivais que nossos, mas quando mudei para o Sporting tudo mudou. O entusiasmo dos adeptos é completamente diferente e a grandeza entre os dois clubes é impressionante».

A adaptação a Alvalade


A mudança para o Sporting não foi fácil e, em Alvalade, Morita percebeu que tinha de alterar as suas características, pois jogar para ganhar começou a ser uma obrigação. «Senti um conflito interno pois não queria mudar a minha forma de jogar e senti que tinha de fazê-lo para ser reconhecido. A uma dada altura tomei consciência de que tinha de liderar a equipa para o caminho certo», assumiu o médio.

Apesar da sua natureza reservada - «não gosto de estar debaixo dos focos da fama» -, Morita sentiu a necessidade de assumir um papel de liderança no plantel do Sporting. «A nossa personalidade revela-se na posição que jogamos, e eu acredito que fui feito para apoiar os outros», defende o jogador, que vê na posição de '6' uma função muito específica: «Nós jogamos a pensar pois temos que ver se o nosso passe pode ser intercetado. Os avançados pensam que só temos de passar a bola e muita gente pensa o mesmo».

O estilo de jogo de Morita


Admitindo que gosta mais de «passar que marcar», Morita acaba por revelar que gostava de marcar mais golos, mas os seus companheiros na seleção nipónica não o ajudam nesse aspeto. «O Kubo e o Kamada dizem-me para não ser egoísta e para jogar atrás deles, mas às vezes tenho vontade de ir lá para a frente», confessou.

Assegurando que o seu principal objetivo quando joga é sempre «ajudar a equipa a crescer», o futebolista garante que ganhou esta característica na infância. «Desde cedo que ganhei o sentido de responsabilidade e missão por isso estou sempre a pensar como posso melhorar. Havia poucas crianças na cidade em que nasci e isso obrigou-me e desafiar-me a mim próprio. Na altura não era bom mas acabou por ajudar-me. Muitas vezes pensava que era o pior e obrigava-me a subir a escada e continuar a evoluir», revelou a Takashi Fukunishi, dando ainda o exemplo de como a sua função o ajudou até a conduzir: «Hoje em dia sou muito mais cuidadoso e até a conduzir olho para todos os lados primeiro».

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