Ausências de peso no lado leonino
O Sporting apresentou-se na Choupana com algumas baixas de peso. Morten Hjulmand, Nuno Santos, Jeremiah St. Juste e Rafael Núñez ficaram de fora devido a lesões, obrigando Rúben Amorim a chamar Daniel Bragança para o miolo da equipa. Do lado do Nacional, Tiago Margarido fez apenas uma alteração no onze, com Miguel Baeza a dar lugar a Bruno Costa.
Nacional entra forte, mas Sporting acaba por impor-se
A equipa da casa entrou forte no jogo, não mostrando qualquer receio do poderio do Sporting. Luís Esteves e Adrián Butzke criaram perigo nos primeiros minutos, mas Vladan Kovacevic esteve atento. Com o passar do tempo, o Sporting foi ganhando controlo do jogo, embora o ritmo lento não incomodasse a organização defensiva do Nacional.
Pedro Gonçalves fez o primeiro golo, mas Trincão ampliou antes do intervalo
Foi preciso esperar até aos 16 minutos para ver o primeiro golo do jogo. Pedro Gonçalves, com muita classe, carregou a bola até à área e rematou de forma rasteira e colocada, com Gonçalo Inácio a fazer um corte imperial. Pouco antes do intervalo, Francisco Trincão recebeu um passe de Pote e, com toques subtis, encontrou espaço para bater Lucas França e dar vantagem aos leões ao intervalo.
Sporting domina na segunda parte e dilata a vantagem
O segundo tempo foi completamente dominado pelo Sporting. Viktor Gyökeres converteu uma grande penalidade aos 51 minutos, depois de Geovany Quenda ter sido derrubado por Bruno Costa na área. Geny Catamo assistiu Trincão para o 3-1 e, já perto do final, Daniel Bragança fez um golaço com um remate em arco. Gyökeres fechou a contagem com um potente remate.
«Todos os momentos importantes caíram para o nosso lado»
No final do jogo, Rúben Amorim analisou a partida, considerando que o resultado se adequou àquilo que a sua equipa fez: «[Na 1.ª parte] Tivemos alguma dificuldade em marcar o Esteves e pressionar o médio defensivo. Acertámos melhor isso e depois jogámos melhor, não andámos tanto a correr e não andamos tão perdidos. Isso depois ajuda-nos a atacar. O desenrolar do jogo vai cansando uma equipa que está sempre atrás da bola, e quando a bola começa a entrar e a empurrar essa equipa... Nos poucos ataques que tiveram, fazíamos transições e cansávamos o Nacional. Foi claro que podíamos ter feito mais golos, mas não nos podemos iludir. Todos os momentos importantes caíram para o nosso lado».
Quanto a Morten Hjulmand, Amorim revelou que o médio tem um «pequeno problema no tornozelo», mas que não deve ser grave, dando oportunidade a Daniel Bragança, que «é cada vez mais maduro, mais forte fisicamente, e não surpreende nada». O técnico falou ainda da entrada de Debast, dizendo que «tudo» foi para lhe dar confiança após as críticas na Supertaça.