Ciochirca dirige particular entre Portugal e Finlândia com mão leve

  1. Ciochirca mostrou alguma qualidade, mantendo postura pedagógica e dialogante durante o jogo
  2. Árbitro austríaco procurou não recorrer aos cartões, em atitude recorrente neste tipo de partidas
  3. Golo de Rúben Dias validado corretamente
  4. Penálti a favor de Portugal bem assinalado após intervenção do VAR
  5. Golos de Pukki para a Finlândia tiveram análise correta do árbitro

O internacional austríaco Christian-Petri Ciochirca, nascido na Roménia, esteve em Lisboa para dirigir o particular que opôs a seleção portuguesa à congénere finlandesa. Ciochirca contou com a colaboração do compatriota Alan Kijas, que desempenhou a função de videoárbitro.

Segundo a análise técnica do encontro, Ciochirca «mostrou alguma qualidade, mantendo postura pedagógica e dialogante durante o jogo». O árbitro austríaco «procurou não recorrer aos cartões», numa atitude recorrente neste tipo de partidas de caráter amigável.

Lances relevantes do encontro

Golo validado de Rúben Dias


Aos 17 minutos, Rúben Dias marcou o primeiro golo de Portugal na sequência de um pontapé de canto executado por Vitinha. O lance foi «bem validado» pelo árbitro.

Penálti assinalado a favor de Portugal


Aos 45+1 minutos, Francisco Conceição esboçou um pedido de penálti após uma alegada mão na bola de Niskanen. No entanto, o desvio do defesa foi «com a perna direita», pelo que a decisão do árbitro de não assinalar a infração esteve correta.


Contudo, a intervenção do VAR revelou que «o contacto faltoso foi cometido ao nível dos pés» do defensor finlandês, dentro da área, desequilibrando e fazendo cair o avançado português. Desta forma, o árbitro acabou por assinalar «justamente» o pontapé de penálti.

Lances bem analisados pelo árbitro


Aos 56 minutos, o terceiro golo de Portugal, marcado por Bruno Fernandes, foi precedido de uma jogada em que «Diogo Dalot partiu de posição regular», segundo a correta análise do árbitro assistente.


Aos 73 e 77 minutos, os dois golos de Pukki para a Finlândia foram também «bem analisados» pelo árbitro, que validou as posições regulares do avançado finlandês.

Algumas decisões questionáveis


Aos 60 minutos, a entrada negligente de Peltola sobre João Cancelo «devia ter sido sancionada com advertência», embora o árbitro tenha optado por não o fazer, evitando que a situação escalasse para confrontos desnecessários.


Aos 66 minutos, o árbitro «não puniu» uma falta de Francisco Conceição sobre Talvitie, perto da área portuguesa, apesar de estar próximo da jogada.


Já aos 90+4 minutos, o árbitro «voltou a errar» na análise de uma infração de Walta sobre Francisco Conceição, que deveria ter sido assinalada como falta fora da área.

Análise do desempenho arbitral


De um modo geral, o árbitro Christian-Petri Ciochirca «mostrou alguma qualidade» no desempenho da sua função, mantendo uma «postura pedagógica e dialogante» ao longo do jogo. Contudo, algumas das suas decisões foram questionáveis, nomeadamente no que diz respeito à gestão dos cartões e à análise de lances mais controvertidos.


Apesar da natureza «amigável» da partida, Ciochirca poderia ter sido mais interventivo em determinados momentos, de forma a evitar que algumas situações escalassem para confrontos desnecessários entre os jogadores.