Formado no Sporting, Gonçalo Pinto deixou os adeptos leoninos satisfeitos com o seu desempenho. Sem várias das suas intervenções, que tiveram início logo aos dois minutos, o Chaves teria saído com uma fatura bem mais gorda de Alvalade. Nota: foi titular na Liga pela primeira vez na vida, aos 24 anos. Deixou curiosidade em relação ao futuro próximo.
Entrar em campo despromovido justamente para participar na festa do novo campeão é uma tarefa ingrata. Mas o Chaves não se intimidou: Futebol é isto mesmo e amanhã é outro dia, como diria o poeta. Honra seja feita ao Chaves: não foi brutalmente ameaçador, mas deu-se ao jogo como pôde. Jô Batista foi um batalhador incansável na frente. Tentou esticar a equipa dentro do possível e na segunda parte contou com a ajuda preciosa de João Correia, que quase marcava ao primeiro toque na bola e continuou minutos fora a lutar contra a falta de tração do resto da equipa. Sanca também quis partir muitas vezes da esquerda para o meio a fim de criar perigo, e aos oito minutos poderia mesmo ter inaugurado o marcador em Alvalade. Num gesto irrefletido, Júnior Pius deixou a equipa em ainda piores lençóis, com a expulsão ainda antes do intervalo. Guima, o capitão, apareceu muito em jogo mas não teve das tardes mais felizes. Cometeu um penálti-VAR (imprudência, diz-se agora, como se pudesse esconder o braço).