O leão de volta ao trabalho
O leão voltou hoje ao trabalho. Com a energia renovada de um título ainda muito fresco na memória. Rúben Amorim, após dois dias de folga na sequência dos festejos do passado domingo, regressou hoje ao trabalho com o foco apontado ao duelo do próximo sábado, às 18 horas, na Amoreira, diante do Estoril.
Uma sessão que decorreu com muita animação e… dedicação como provam as imagens partilhadas pelos leões. 🔍 𝙄𝙉𝙎𝙄𝘿𝙀 𝙎𝙋𝙊𝙍𝙏𝙄𝙉𝙂: o primeiro treino como Campeões Nacionais 23/24 🦁Vídeo completo 👉 https://t.co/mGyjnVSAcn
Últimos jogos da Liga
Feita a festa de campeão, o Sporting centra agora atenções nos jogos que faltam para encerrar a Liga, com Estoril (fora) e Chaves (casa). Derradeiros duelos que, diga-se, neste milénio têm trazido alguns dissabores quando falamos de recém-campeões, sejam eles quais forem.
Desde 2000/2001 há registo de meia dúzia de jogos em que a ressaca das celebrações do título acabou por ter efeitos nefastos no resultado das partidas que se seguiram aos festejos.
Ressaca dos títulos
A 18 de maio de 2001, o histórico Boavista, quebrando uma sequência de 55 anos consecutivos de triunfos dos chamados três grandes no principal escalão do futebol português, festejou (3-0) com o Aves, na penúltima jornada do Campeonato, e na última ronda teve pela frente o dérbi da Invicta, frente ao FC Porto, sendo goleado por 0-4.
Os dois dissabores que se seguiram tiveram precisamente o FC Porto como protagonista. Em 2002/2003, festa azul e branca pela 19.ª vez na história. Festejos de arromba no jogo com o Santa Clara, que foi atropelado (5-0), mas, na ronda seguinte, derrota (0-1) com o Paços de Ferreira na ressaca das celebrações.
Na temporada seguinte, 2003/2004, já com José Mourinho ao leme, história idêntica: a festa do título começou no sofá, num hotel da cidade do Porto, a 24 de abril de 2004, após vitória (1-0) com o Alverca, mas, na jornada seguinte, já com os galões de campeão, o dragão sofreu desaire (0-1) com o Rio Ave.
O Benfica também não escapou
Também o Benfica não escapou à ressaca de campeão. Em 2013/2014, ano em que os encarnados quebraram um jejum de três temporadas, consagrando-se após (2-0) vitória diante do Olhanense, seguiu-se ciclo de dois jogos sem vitórias: empate (1-1) com V. Setúbal e derrota (1-2) com o FC Porto.
Avançando para a histórica época do tetra dos encarnados, 2016/2017, o título foi confirmado com goleada (5-0) frente ao Vitória de Guimarães, mas, já ostentando o título de campeão, o clube da Luz, na derradeira jornada, acusou a ressaca e não foi além de empate (2-2) com o Boavista.
Sporting: uma ressaca dolorosa
Falta, claro, o... Sporting. E ainda deve estar bem viva a memória do primeiro título dos leões com Rúben Amorim ao leme, em plena pandemia de Covid-19, na época 2020/21. A festa fez-se na jornada 32 (1-0 ao Boavista, golo de Paulinho), em Alvalade, sem público, mas no jogo seguinte, que reservava dérbi com o Benfica, o leão perdeu (3-4).
Jogo com o Estoril
O próximo adversário do Sporting é o Estoril, num jogo agendado para as 18 horas do próximo sábado, na Amoreira, com significado díspares para as equipas, cuja lotação já foi anunciada estar esgotada. De um lado estarão os leões já com as faixas de campeões e do outro os canarinhos ainda a lutar pela permanência no principal escalão do futebol português, o que acontecerá caso vençam o Sporting (poderá garantir o objetivo com outro resultado, dependendo de terceiros).
De realçar que Rúben Amorim pode fazer algumas alterações na habitual equipa titular, fazendo alguma gestão do esforço dos jogadores, a pensar na final da Taça de Portugal, com o FC Porto, sendo certo que na baliza haverá novidade, tendo em conta as lesões de Adán (a recuperar de lesão muscular na coxa esquerda) e Franco Israel (operado ao joelho direito no último domingo), sendo Diogo Pinto apontado à baliza do campeão nacional.