Rúben Amorim mostrou-se satisfeito com a vitória do Sporting frente ao Young Boys, na Suíça, por 3-1, na primeira mão dos dezasseis-avos de final da Liga Europa. O treinador elogiou o apoio dos adeptos e destacou a importância de vencer este jogo. Amorim também comentou sobre a sequência de golos marcados pela equipa nos últimos quatro jogos e falou sobre a preparação para o próximo jogo contra o Moreirense.
O treinador verde e branco reconheceu que o jogo foi complicado, com muitos duelos individuais, mas elogiou o desempenho da equipa: 'Entrámos muito bem, mas falhámos sempre no último passe. O Adán segurou-nos com duas grandes defesas. Não podemos sofrer o 2-1 antes do intervalo. Retificámos algumas coisas, mas o que ajudou muito foi o terceiro golo. O Young Boys vai ser ainda mais corajoso em Alvalade, por isso temos de estar preparados'.
Amorim também comentou sobre a sequência de golos marcados pela equipa nos últimos quatro jogos: 'Temos marcado muitos golos, mas os números podem mudar. Queremos manter esta sequência de vitórias e estamos confiantes, mas não podemos ficar contentes com nada. O trabalho não está feito e sabemos que não podemos perder pontos no campeonato'.
Sobre a preparação para o jogo contra o Moreirense, Amorim destacou a importância da mentalidade da equipa: 'A equipa está confiante, mas ainda nos lembramos do que foi perder com o SC Braga. A mente é mais importante que o corpo. Os jogadores sabem que podem perder o lugar e isso ajuda a preparar o próximo jogo'.
Apesar da vitória, Rúben Amorim identificou alguns pontos a melhorar no jogo: 'Temos de melhorar nas decisões, na saída de bola, na velocidade que o Adán e o Israel colocam a bola. Temos de ser muito melhores nas transições ofensivas. Mais um golo faria diferença nas eliminatórias'.
Amorim também abordou a possibilidade de utilizar Gonçalo Inácio como trinco nos jogos mais complicados: 'Não está fora de equação. Ele tem essa capacidade e pode ser uma opção no futuro'.
Por fim, o treinador comentou sobre a substituição de Gyokeres e explicou que foi uma gestão física: 'Fizemos uma gestão do Gyokeres, mas os jogadores já começam a conhecer as ideias da equipa. Não fiquei preocupado com a substituição, o Gyokeres recupera mais devagar que os outros'.