O Impacto Transcendente do Futebol na Sociedade

  1. O adiamento do jogo entre Famalicão e Sporting devido à greve da PSP gerou grande mediatismo.
  2. O futebol tem um impacto transcendente na sociedade portuguesa.
  3. Portugal atravessa uma crise a vários níveis, com manifestações de insatisfação e desilusão.
  4. O jogo da bola é um fenómeno sem paralelo que precisa de ser cuidado diariamente.
Sobre as causas e consequências do adiamento do Famalicão-Sporting já muito se disse e escreveu. Eu próprio já o fiz (ser comentador desportivo implica comentar tudo o que está ligado ao desporto), tal como muitas outras pessoas, com maior ou menor legitimidade, com mais ou menos polimento. É compreensível. O facto de haver uma ausência inédita das forças de segurança pública num jogo de futebol profissional - aliado a um conjunto de comportamentos inenarráveis que se seguiram -, criou a oportunidade perfeita para o mediatismo de ocasião. As pessoas acompanharam aquela barbaridade em direto, em todos os canais nacionais de informação. Era impossível não ver, não ouvir, não formar opinião. Agora, mais à distância, é importante percebermos (como se já não soubéssemos) a dimensão e o impacto transcendentes que o futebol tem na nossa sociedade. Acompanhem o meu raciocínio: há muito que o país atravessa uma crise a vários níveis. Não há nada de político nesta afirmação, porque para esse peditório não dou, não dei nem darei. Mas a verdade dos factos, aquela que é absolutamente inegável, é que há muitos portugueses mergulhados num mar de desilusão e inconformismo, notório através de sucessivas manifestações de insatisfação protagonizada por várias classes profissionais. Não é de hoje nem de ontem, mas tem-se acentuado em tempos recentes, porque ter dinheiro suficiente para viver com dignidade não é coisa que assista a todos, infelizmente. Reparem, muitos dos nossos filhos não têm aulas com qualidade. Ou não há professores para lecionar ou, quando há, estão a fazer greve ou a reivindicar (e bem) os seus direitos. E quando não é por aí, é pela via dos próprios miúdos: multiplicam-se os casos de assédio, de intolerância e bullying, tantas vezes motivados por questões mais profundas ou apenas levianas, como a necessidade imatura de gravarem tudo aquilo para partilhar e ter likes. O que isso diz dos nossos adolescentes é assustador (e a culpa não é só deles). Depois há a eterna questão dos transportes para a escola ou para o local de trabalho, quase sempre afetado por paragens levadas a cabo por maquinistas, motoristas, funcionários de barcos ou de metro. A juntar-se a isso o gravíssimo problema da área da saúde: a crescente falta de médicos, o entupimento ou fecho de urgências, o encerramento de maternidades, o adiamento de consultas e cirurgias, a falta de resposta a casos urgentes, a greve de enfermeiros ou auxiliares, tudo junto é o caos, o verdadeiro caos, com risco para a integridade física, emocional e mental de milhões de pessoas. Pessoas que têm direito a serem bem acompanhadas, bem tratadas e bem cuidadas. Depois, bem, depois são as estradas cortadas por agricultores insatisfeitos, as forças policiais a mostrarem a importância que têm na manutenção da ordem e da paz (é na sua ausência que se percebe a falta que fazem) e tantas outras formas que o povo encontra para mostrar o seu desespero, a sua infelicidade e incapacidade em criar as suas famílias. Os aumentos de preços nos bens de primeira necessidade, das gasolinas ou do imobiliário são apenas outros de muitos danos colaterais resultantes dessa instabilidade. E o grande problema do desespero, da exaustão e falta de saída é que alimenta radicalismos que todos dispensamos. E no meio de tempos tão desafiantes, no meio de dias tão conturbados a vários níveis, o que é que motiva reuniões de urgência ao mais alto nível, tomadas de posição firmes, murros na mesa e decisões relevantes? O adiamento de um jogo de futebol. Contado parece piada, mas não é. Não duvidem, o jogo da bola é um fenómeno sem paralelo. É preciso cuidar bem, muito bem dele, todos os dias, a toda a hora.

Gyökeres na Vogue e Bruno Fernandes recusa proposta milionária

  1. Viktor Gyökeres é a figura central na edição de junho/julho da Vogue Escandinávia.
  2. Rio Ferdinand elogiou a decisão de Bruno Fernandes em recusar uma proposta do Al Hilal.
  3. Bruno Fernandes contabilizou 19 golos e 18 assistências pelo Manchester United na época 2024/25.
  4. O Al Hilal ofereceu 200 milhões de euros por quatro anos de contrato a Bruno Fernandes.

Atlético de Madrid desmente interesse em Viktor Gyokeres

  1. Viktor Gyokeres marcou 54 golos e fez 13 assistências pelo Sporting.
  2. Fonte ligada ao Atlético de Madrid desmente interesse na contratação de Gyokeres.
  3. Sporting pede cerca de 70 milhões de euros pelo jogador.
  4. Atlético investiu mais de 100 milhões em atacantes (Julián Álvarez e Sorloth) na última época e tem outros alvos (Baena e Romero).