A Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) divulgou um comunicado esclarecendo o adiamento do jogo entre FC Famalicão e Sporting CP, da 20ª jornada da I Liga. Segundo a PSP, houve um número anormal de agentes com baixa médica, o que comprometeu a segurança do evento. A polícia garantiu que tinha planeado e preparado o efetivo policial necessário, mas um número significativo de agentes informou que estavam doentes, comunicando baixa médica. A PSP afirmou que acionou meios policiais de outras unidades e da Força Destacada da Unidade Especial de Polícia no Porto, além da Guarda Nacional Republicana, para reforçar o policiamento. No entanto, alguns incidentes de ordem pública ocorreram próximo ao Estádio Municipal de Famalicão, o que levou a PSP a decidir que não estavam reunidas as condições necessárias para a realização do jogo. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) confirmou o adiamento do encontro e repudiou os incidentes ocorridos no exterior do estádio. A LPFP exigiu ao Governo a instauração de um processo de inquérito para apurar responsabilidades e defendeu as famílias e os adeptos. A falta de agentes da PSP para supervisionar o jogo ocorreu após protestos relacionados com o suplemento de missão. A Liga Portugal também emitiu um comunicado, além de confirmar o adiamento do jogo, exigindo uma ação do Governo. A Liga informou que as autoridades garantiram as condições de segurança para a realização da partida, mas foram surpreendidas no último momento com a falta de agentes destacados para o policiamento. Os incidentes no exterior do estádio foram atribuídos à ausência dos agentes destacados para o jogo. A Liga Portugal repudiou esses incidentes e ressaltou que os agentes, como forma de protesto, alegaram baixa médica. O adiamento do jogo causou insatisfação aos adeptos que aguardavam ansiosamente a entrada no estádio. Em comunicado, a Liga Portugal exigiu a instauração de um processo de inquérito de urgência para apurar responsabilidades pelo sucedido. Além disso, a Liga também expressou que exigirá ser ressarcida pelos danos provocados por ações irresponsáveis, pelas quais é totalmente alheia.