Empresário César Boaventura condenado a três anos de pena suspensa na Operação Malapata

  1. César Boaventura condenado a 3 anos de pena suspensa
  2. Operação Malapata envolve transferências de jogadores e contas bancárias
  3. Boaventura terá de pagar 36 mil euros de multa de 6 em 6 meses
  4. Ministério Público pediu 8 a 10 anos de prisão para Boaventura

O empresário César Boaventura, um dos principais arguidos do processo Operação Malapata, relacionada com a transferência de jogadores, foi condenado a três anos de pena suspensa. A decisão do Tribunal São João Novo, no Porto, estabelece que Boaventura terá de pagar uma multa de 36 mil euros, de seis em seis meses, para que a pena seja suspensa.

A Operação Malapata está relacionada com a transferência de jogadores e contas bancárias através das quais circulavam milhares de euros. César Boaventura, que estava acusado de dez crimes, foi condenado apenas por três, um de fraude fiscal e dois de falsificação de documentos, tendo sido absolvido dos de burla qualificada e de branqueamento de capitais.

Em junho de 2024, o Ministério Público tinha pedido "oito a 10 anos de prisão" para César Boaventura e penas próximas do mínimo legal, mas com execução suspensa, para os outros arguidos. Os restantes quatro arguidos foram absolvidos.

Recorde-se que em fevereiro de 2024, César Boaventura já havia sido condenado a três anos e quatro meses de prisão, suspensa na sua execução, por três crimes de corrupção ativa no futebol. O Tribunal de Matosinhos deu como provado o aliciamento aos ex-jogadores do Rio Ave Cássio, Marcelo e Lionn para que facilitassem num desafio com o Benfica, na temporada 2015/16, a troco de contrapartidas financeiras e contratuais, mas ilibou o empresário do crime de corrupção em forma tentada ao antigo guarda-redes do Marítimo Romain Salin.

FC Porto toma medidas disciplinares após festa de aniversário de jogador ultrapassar hora de recolher

  1. Jogadores do FC Porto desrespeitaram regras do clube durante festa de aniversário
  2. Festa de aniversário de Otávio deveria ter terminado às 20h, mas prolongou-se até às 4h da madrugada
  3. Quatro jogadores, incluindo Otávio, Tiago Djaló e William Gomes, foram visados por terem ficado na festa depois da hora do recolher obrigatório
  4. Direção do FC Porto decidiu instaurar processos disciplinares aos jogadores que desrespeitaram as normas internas do clube