Petit quer «resposta diferente» depois do desaire nos Açores
Depois da derrota no terreno do Santa Clara, o Rio Ave quer voltar às vitórias esta segunda-feira, nos Arcos de Valdevez, diante do Vitória de Guimarães, em jogo a contar para a 14.ª jornada do campeonato.
O treinador do Rio Ave, Petit, espera um duelo equilibrado e garante que as duas equipas «vão querer ganhar o jogo». «Esta pausa permitiu-nos trabalhar alguns processos e melhorar aspetos que identificámos como necessários. O Vitória está a fazer uma excelente época, tanto a nível interno como nas competições europeias. São duas equipas diferentes. O Vitória já tem 80% do seu plantel a jogar junto há duas épocas, enquanto nós estamos a procurar consolidar rapidamente os nossos processos, tanto defensivos como ofensivos, além de melhorar alguns aspetos físicos. Acredito que será um bom jogo, com duas equipas focadas em vencer. Queremos dar uma boa resposta, manter a sequência de bons resultados em casa e enfrentar um adversário forte com determinação. É essa a mentalidade que queremos incutir nos jogadores», frisou.
Vitória tem «processos bem definidos», diz Petit
O técnico do emblema de Vila do Conde traçou o perfil do conjunto vimaranense: «É uma equipa com processos bem definidos e que tem rodado alguns jogadores entre as competições europeias e o campeonato. Muitas vezes, a construção do jogo começa com os dois médios a recuarem entre o central e o lateral. Analisámos o Vitória e procurámos transmitir aos nossos jogadores os momentos em que eles podem criar perigo, seja na organização ofensiva ou nas transições. Mas, acima de tudo, sabemos que enfrentamos um adversário com um grupo que se conhece bem.»
Apesar disso, a «mentalidade» do Rio Ave «continua a ser a mesma desde o primeiro dia: olhar sempre para a vitória. Amanhã esperamos dar uma resposta diferente daquela que demos frente ao Santa Clara», garantiu Petit.
Adaptação ao novo sistema tático
Desde a chegada de Petit aos rio-avistas, a equipa tem jogado num sistema tático diferente ao que era utilizado por Luís Freire: «A mudança para o 4-3-3 exige que os jogadores se adaptem a novas exigências, tanto em termos de intensidade como de coberturas. Temos muitos jogadores jovens e novos no clube, e estamos a ajustar os processos. Mudámos recentemente de um esquema com três centrais para dois, o que implica ideias diferentes.»
A equipa, assegura, está a trabalhar no sentido de evoluir e aprimorar o seu jogo: «Estamos a trabalhar para melhorar esses aspetos e dar confiança aos jogadores, especialmente aos que chegaram recentemente. Detalhes como um lateral conhecer melhor o extremo que tem à frente ou compreender se prefere jogar no pé ou em profundidade são fundamentais. É isso que tentamos passar aos jogadores. O futebol é um processo contínuo de aprendizagem, e a experiência como treinador permite-me falar individualmente com cada um e ajudá-los a crescer. Trabalhamos todos os dias para que a equipa evolua, para que os jogadores se identifiquem com a nossa ideia de jogo e, no fim, consigamos alcançar o objetivo principal, que é ganhar.»
