A época 2022/23 marca o início de uma nova era para o Rio Ave. Pela primeira vez, o clube da Foz do Ave será gerido por uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), adquirida este ano pelo milionário grego Evangelos Marinakis, também proprietário do Nottingham Forest e do Olympiacos.
As expectativas são altas para esta nova fase do Rio Ave, que apostou numa profunda renovação do plantel, com a entrada de 13 novos jogadores. Esta mudança quebra a tradição do clube em manter o núcleo duro da equipa, como explicou o treinador Luís Freire: Esta é uma época de reconstrução de um grupo de trabalho, onde apenas alguns reforços conhecem o futebol português e terão de passar por uma fase de adaptação.
Reforços e saídas marcam a nova época
Entre os novos rostos do Rio Ave, destacam-se nomes como Tiago Morais (ex-Lille), Kiko Bondoso (ex-Macabi Telavive) e João Tomé (ex-Benfica B), que poderão trazer mais experiência nacional ao grupo. Estes jogadores serão apoiados pela liderança de veteranos como Vítor Gomes e Aderllan Santos.
No setor ofensivo, os vila-condenses apostaram forte, com a chegada de cinco novos elementos. Durante a pré-época, o alemão Ole Pohlmann (ex-Borussia Dortmund) e o nigeriano Chukwudi Igbokwe (ex-Gent) têm sido os destaques.
Objetivos realistas para a nova era
Os objetivos para os novos responsáveis da SAD do Rio Ave neste primeiro ano de gestão passam por estabilizar a equipa no principal escalão, apontando para a primeira metade da tabela, como explicou Luís Freire. Esta missão é ainda mais desafiante depois de algumas saídas importantes, como a dupla ganesa Aziz e Boateng, responsável por 13 dos 38 golos da equipa, e o influente defesa direito Costinha, que rumou para os Olympiacos.
A pré-temporada não correu de feição para os pupilos de Luís Freire, que nos seis ensaios realizados contra equipas profissionais, apenas conseguiram vencer um, frente ao Arouca (3-2). Assim, o trabalho de Luís Freire para aprimorar o entrosamento do novo grupo será vital para as reais ambições da equipa na competição.