Um ponto significa somar, mas a verdade é que o Rio Ave poderia ter saído do Estádio do Bessa com os três pontos na bagagem. O nulo diante do Boavista acabou por ser mais castigador para os vila-condenses, que assumiram por completo as rédeas da partida na segunda parte e nem a expulsão de Emmanuel Boateng, aos 62 minutos, retirou ponta de personalidade aos rioavistas.
Essa atitude foi, naturalmente, destacada por Luís Freire no final da partida. O técnico gostou do que viu e só lamentou que a bola não tivesse entrado.
«O Boavista criou muito perigo logo no primeiro lance do jogo, através de um cabeceamento do Reisinho, mas depois assentámos e controlámos com bola. A primeira parte foi equilibrada e sem grandes oportunidades de golo. Ao intervalo disse aos jogadores que tínhamos de ser mais agressivos no último terço e conseguimos sê-lo. Tivemos mais oportunidades, nomeadamente aquela do Joca, e mantivemos esse registo. Mesmo depois da expulsão, a equipa quis continuar a assumir o jogo e voltámos a ter algumas aproximações à baliza contrária. Defensivamente, controlámos bem, o Boavista praticamente não criou perigo», analisou, em declarações prestadas na flash-interview da Sport TV.
O Rio Ave contou com uma enorme falange de apoio no recinto axadrezado e Luís Freire não esqueceu o carinho dado pelos rioavistas: «Muito obrigado aos adeptos do Rio Ave. Com este apoio, não vamos desistir nunca.»