Uma iniciativa de sócios do Marítimo, liderada por Carlos Gonçalves e José Teixeira, foi formalizada junto aos serviços administrativos do clube no Estádio do Funchal. No documento, os signatários apontam a ameaça real de queda para a Liga 3, a deterioração da saúde financeira do clube e a aplicação de verbas em obras cuja necessidade é duvidosa como alguns dos principais motivos que fundamentam o pedido de destituição.
Após a entrega do requerimento, cabe agora ao presidente da mesa da assembleia geral (PMAG), José Lino Tranquada Gomes, avaliar a sua validade. Caso o pedido seja validado, os signatários solicitam que o PMAG convoque uma assembleia geral extraordinária, na qual será votada a destituição dos atuais órgãos sociais. Caso seja aprovada a destituição, poderá ser marcado um ato eleitoral para eleger uma nova direção.
Em comunicado oficial, o presidente da direção, Carlos André Gomes, informou que não irá se pronunciar sobre o pedido de destituição enquanto as assinaturas não forem validadas, enfatizando a importância de dar tranquilidade à equipa de futebol.
Atualmente, o Marítimo ocupa o 15º lugar da II Liga portuguesa de futebol, com 25 pontos após 23 jornadas. No próximo domingo, a equipa madeirense visita o FC Porto B, que se encontra em 16º lugar e na zona de play-off, em partida marcada para as 14h no Estádio Luís Filipe Menezes, em Vila Nova de Gaia.