Nacional-FC Porto: episódio degradante do futebol português

  1. O Nacional-FC Porto foi apenas mais mais um episódio degradante do futebol português
  2. A Liga Portugal e a Sport TV mantiveram o agendamento do jogo, colocando os interesses financeiros das transmissões televisivas acima da qualidade do espetáculo e do respeito pelos adeptos
  3. É inconcebível que numa Liga que tanto se apregoa de profissional permitam que 18 jogos sejam adiados devido ao mau tempo
  4. Esta situação mancha pela negativa a imagem do futebol português

O encontro entre o Nacional e o FC Porto na Choupana foi mais um episódio lamentável do futebol português, onde a imagem de qualidade que se procura transmitir esconde problemas estruturais na gestão e organização da competição.

Apesar dos alertas de más condições meteorológicas, a Liga Portugal e a Sport TV mantiveram o agendamento do jogo, colocando os interesses financeiros das transmissões televisivas acima da qualidade do espetáculo e do respeito pelos adeptos.

Desrespeito pelos adeptos e qualidade do jogo


Como afirmou Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, a sua presença no local, acompanhado pelos presidentes André Villas-Boas e Rui Alves, para assistir «in loco» ao «triste espetáculo» no relvado da Choupana, é a prova de que «tem errado nessa matéria e em muitas outras».


É «inconcebível» que numa Liga «que tanto se apregoa de profissional» permitam que «18 jogos sejam adiados devido ao mau tempo», quando há soluções como a utilização do Estádio dos Barreiros, pertencente ao Marítimo.

Imagem do futebol português no estrangeiro


Esta situação «mancha pela negativa a imagem do futebol português» e coloca em causa a capacidade de «exportar para mercados internacionais um produto com tamanhas lacunas».


Como refere o texto, «norte-americanos, chineses, japoneses ou australianos» dificilmente aceitarão «comprar jogos de um campeonato em que têm de andar de lupa para ver as jogadas ou os golos pela televisão».

Prejuízos para os adeptos


O texto questiona ainda quem se responsabilizará pelos «custos do avião dos adeptos que viajaram do continente para assistir a 15 minutos (com duas paragens) de futebol no meio da bruma».


Além disso, a Sport TV, «canal pago pelos seus assinantes», também «fica diminuída» por não ter conseguido transmitir o jogo na íntegra.

Falta de soluções credíveis


Por fim, o texto critica a decisão de remarcar o jogo para as 17h do dia 15, considerando que «seguramente a essa hora não há risco de o nevoeiro pairar sobre a Choupana...».


Esta situação demonstra a falta de «soluções credíveis» por parte da Liga Portugal e da Sport TV para lidar com as adversidades meteorológicas que afetam o Estádio da Madeira.

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Encaixes de transferências aliviam contas do FC Porto na temporada

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