O Moreirense, sob a orientação do treinador Vasco Botelho, prepara-se para um desafio crucial na liga, enfrentando o Nacional. Botelho reconhece que o confronto não será fácil, afirmando que “O Nacional é uma equipa versátil. Procura explorar a profundidade e as costas das equipas adversárias, mas também tem capacidade para entrar dentro do bloco defensivo. Vai-nos obrigar a estar muito concentrados do ponto de vista defensivo e a ter os timings certos para pressionar. Temos de ganhar as primeiras e as segundas bolas, muito importantes.”

Em suas declarações, Botelho não poupou elogios ao Nacional, considerando-o um adversário forte e versátil. “Podemos esperar mesmo um jogo muito difícil, em condições ligeiramente diferentes às que estamos habituados, um campo em altitude. Temos de olhar para o que o adversário pode fazer e, como sempre, tentar fazer o nosso jogo”, sublinhou o técnico, demonstrando a necessidade de adaptação às circunstâncias do jogo e à capacidade do oponente.

Preparação da Equipa

Sobre como as mudanças na equipa podem ocorrer, Vasco Botelho afirmou: “É sempre possível, em função da forma como olhamos para o nosso dia a dia, procurando perceber que cada jogo tem as suas características. Pesando tudo, vamos ter de escolher um onze. Não vivemos agarrados àquela teoria de que 'em equipa que ganha não se mexe', porque o que fizermos também depende do que o adversário pode apresentar.”

A confiança parece estar da parte do Moreirense, que ocupa o quarto lugar na tabela. No entanto, Botelho foi claro sobre a importância de manter a disciplina: “Quando acabarmos o campeonato, não queremos estar naqueles três [últimos] lugares. E queremos estar o mais acima possível. O nosso processo e o nosso jogo têm de ser fortes.” Ele igualmente frisou a necessidade de não relaxar: “A coisa mais humana que existe é tirarmos o pé. Temos de ser muito rigorosos.”

Equilíbrio entre Confiança e Rigor

Este enfoque na rigorosidade do dia-a-dia está alinhado com a visão do treinador de que o sucesso não se resume apenas a ganhar. “Quando ganhamos muitas vezes, é normal que a maior parte das coisas esteja a correr bem, mas não está tudo bem. O nosso processo e o jogo é que têm de ser fortes, isso aproxima-nos da tal vitória.”