Rui Borges: «Não podem estar mais motivados do que nós»

  1. O treinador do Moreirense, Rui Borges, está determinado em somar pontos na partida contra o Vizela
  2. Borges destacou a importância da rivalidade e paixão envolvidas neste dérbi
  3. A equipa do Moreirense está comprometida e motivada para o jogo
  4. Borges ressaltou a importância do equilíbrio emocional em qualquer partida

O treinador do Moreirense, Rui Borges, está confiante e motivado para o dérbi contra o Vizela. Apesar da posição confortável da equipa na Liga Betclic, Borges enfatizou a importância de não subestimar o significado e o ambiente de rivalidade entre as duas equipas.

"Jogos de tripla são todos. Olho para cada partida como se fosse normal, mas não fujo, nem podemos fugir do ambiente e do significado da rivalidade que há entre Moreira de Cónegos e Vizela. É um dérbi e os jogadores também não podem fugir porque é história, é paixão e o futebol é mesmo isto", afirmou Borges.

O treinador elogiou a dedicação e competitividade da sua equipa e ressaltou que o equilíbrio emocional é fundamental em qualquer jogo. Ele declarou: "Tenho puxado o saco ao grupo porque têm sido fantásticos e a resposta do último jogo, com a equipa a perceber que tinha de mudar o chip rapidamente, deixa-me tranquilo perante sobre o que podemos encarar em Vizela. O equilíbrio emocional é fundamental em qualquer partida, mas eles não podem estar mais motivados do que nós".

Apesar da perspetiva otimista, Borges reconheceu a importância da abordagem tática diante de um Vizela com nova liderança técnica. Ele comentou: "Não sei que Vizela vamos encontrar. Se jogará com quatro ou com uma linha de três, mas sei que o Moreirense está preparado para todas as circunstâncias porque os nossos processos estão bem definidos, o grupo é comprometido e os resultados levam-nos acreditar ainda mais no nosso trabalho".

Borges também destacou que fazer uma análise ao trabalho do treinador do Vizela sempre será subjetivo, devido às diferentes variáveis envolvidas. Ele afirmou: "Primeiro porque os jogadores à sua disposição são diferentes, depois porque o contexto competitivo também o é. São demasiadas variáveis para ponderar, pelo que temos de nos focar em nós. Não vamos ser felizes sempre, mas ninguém poderá dizer que não está preparado para uma qualquer circunstância do jogo. Comigo não há desculpas desse género. A minha equipa não se ilude, mas no último jogo o conforto podia ter saído caro. Por acaso deu para virar, mas chegará a altura em que não dará e quando isso acontecer temos de dar mérito ao adversário, porque foi melhor do que nós".