No passado dia 14 de junho de 2025, o Lusitano de Évora celebrou a conquista do Campeonato de Portugal, após uma final emocionante contra o Vitória de Guimarães B, decidida nas grandes penalidades. O jogo teve lugar no Estádio Nacional, em Oeiras, e terminou empatado 1-1, com o Lusitano a levar a melhor ao converter 3-1 nas grandes penalidades, sob o olhar atento de milhares de adeptos.
A partida ficou marcada pelo golo inicial do Vitória de Guimarães B, marcado por Yuk Jin-young aos 16 minutos, que colocou os minhotos em vantagem. No entanto, a determinação do Lusitano falou mais alto na segunda parte, levando a uma igualdade que culminou na emocionante decisão por penalti.
Primeira Parte: Início Promissor para o Vitória
A primeira parte do jogo começou de forma prometedora para o Vitória de Guimarães B, que, com uma excelente jogada, abriu o marcador através de Yuk Jin-young. O golo, marcado aos 16 minutos, deixou os adeptos do Vitória em euforia, enquanto a equipa do Lusitano se viu obrigada a reagir rapidamente.
Apesar das tentativas do Lusitano, a habilidade do guarda-redes do Vitória, João Oliveira, foi fundamental para manter a vantagem da sua equipa, com várias paradas decisivas que impediram o empate antes do intervalo.
Segunda Parte: A Luta pela Igualdade
No recomeço da partida, o Lusitano mostrou-se mais agressivo e determinado a reverter a situação. O golo de Miguel Lopes, aos 62 minutos, representou um marco crucial, pois devolveu as esperanças à sua equipa e à sua massa adepta. Este golo, resultado de uma jogada bem trabalhada, mudou a dinâmica do jogo, com o Lusitano a assumir o controlo.
Após o empate, o Lusitano intensificou a pressão sobre a baliza adversária, buscando o golo da vitória. No entanto, o Vitória, mesmo em momentos difíceis, mostrou-se resiliente e conseguiu segurar o empate até ao final dos 90 minutos.
Prolongamento: Um Jogo Equilibrado
O prolongamento revelou-se um período de contenção, com ambas as equipas focadas em não errar, resultando em oportunidades limitadas de golo. A defesa sólida de ambas as formações manteve o empate, enquanto no último minuto de compensação, uma defesa espetacular de Oliveira salvou o Vitória, levando o jogo para as grandes penalidades.
Foi um prolongamento tenso, mas sem grandes surpresas, com os jogadores a esforçarem-se ao máximo para evitar erros que poderiam custar a vitória.
Decisão nas Grandes Penalidades: Lusitano Brilha
Nas grandes penalidades, o Lusitano superiorizou-se, demonstrando uma notável capacidade sob pressão. Com três remates convertidos, dois deles com a famosa execução de Panenka, o Lusitano provou a sua eficácia e nervos de aço, enquanto que o Vitória B teve um desempenho abaixo das expectativas, marcando apenas um penalti.
A prestação do guarda-redes do Lusitano, Duarte Martins, foi decisiva, defendendo duas tentativas e viu ainda Miguel Vaz falhar, ao atirar por cima da barra. Com esta vitória, o Lusitano não só conquistou o troféu do Campeonato de Portugal, como também assegurou o acesso à Liga 3, consolidando um feito histórico para o clube.