Vitória de Guimarães recorre de interdição imposta pela FPF

  1. Interdição do sector White Angels
  2. Incidente com queimadura de jovem
  3. Multa de 15.115 euros
  4. Jogo contra o Farense este domingo

O Vitória de Guimarães apresentou um recurso ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na sequência da decisão que interdita o sector da claque organizada White Angels, no Estádio D. Afonso Henriques. Esta medida é resultado dos incidentes ocorridos durante o jogo com o Boavista, realizado a 9 de março de 2025, onde se registou o uso ilegal de artigos pirotécnicos na zona destinada aos adeptos vimaranenses, culminando em queimaduras numa jovem de 16 anos que necessitou de hospitalização no Porto.

A administração do Vitória, liderada por António Miguel Cardoso, considera a sanção de 15.115 euros e a interdição desproporcionais. Destacam a colaboração da SAD na investigação dos acontecimentos e o recurso visa prevenir que esta interdição afete o início da próxima temporada, dado que a penalização será válida apenas na época desportiva de 2025/26.

Último Jogo da Temporada

O clube minhoto já confirmou a sua presença no último jogo da atual temporada, agendado para este domingo, às 18h00, contra o Farense. Neste encontro, o sector da bancada sul, habitualmente ocupado pelos White Angels, estará aberto ao público, permitindo que os adeptos ainda possam apoiar a equipa antes do término da época.

A situação tem gerado bastante discussão entre os adeptos e a administração do clube, que reitera o seu compromisso com a segurança e a ordem nas suas instalações. A intenção é que os episódios negativos não manchem o legado e a história do clube, que tem uma relação forte e apaixonada com os seus fãs.

Justificação da FPF

A FPF justificou a interdição ao referir infrações ao Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, mencionando comportamentos inadequados por parte do público e o arremesso de objetos perigosos. Apesar da decisão, a administração do Vitória expressa descontentamento, argumentando que a medida não reflete adequadamente o contexto dos eventos que ocorreram.

O clube sublinha que a grande maioria dos adeptos se comporta de forma exemplar e que a responsabilização de todos devido a ações de alguns não é justa. O Vitória de Guimarães mantém a esperança de reverter a decisão e restabelecer a normalidade nas suas relações com a FPF e entre os adeptos.