Confronto aceso entre candidatos à presidência do Vitória de Guimarães

  1. Passivo da SAD de 71 milhões de euros
  2. Aumento do passivo em 30 milhões de euros em 3 anos
  3. Empréstimo de 11% junto do grupo MSD
  4. Críticas sobre contratações e vendas de jogadores

As eleições para a presidência do Vitória de Guimarães realizam-se este sábado, 1 de março, e durante o único debate da campanha, os dois candidatos, António Miguel Cardoso e Luís Cirilo Carvalho, protagonizaram um aceso confronto, com várias acusações mútuas sobre a situação financeira da SAD e a gestão desportiva.

O atual presidente, António Miguel Cardoso, que se recandidatou a um segundo mandato, procurou distanciar-se da gestão anterior de Miguel Pinto Lisboa, da qual Luís Cirilo, seu opositor, fez parte. Já Luís Cirilo acusou Cardoso de ter aumentado substancialmente o passivo da SAD, que chegou aos 71 milhões de euros, considerando que a SAD está tecnicamente falida.

A situação financeira da SAD

O passivo da SAD é de 71 milhões de euros, não sabemos o passivo do clube. É um passivo extremamente preocupante, aumentou cerca de 30 milhões de euros em três anos. O ativo corrente é um terço do passivo. A SAD está em falência técnica, afirmou Luís Cirilo.

Em resposta, Cardoso sustentou que o aumento do passivo em 15 milhões de euros durante a sua gestão é muito inferior ao acréscimo de 30 milhões registado na era de Miguel Pinto Lisboa, sublinhando que neste período as receitas do clube ascenderam a 88 milhões de euros.

O empréstimo junto do grupo MSD

Uma das questões mais polémicas debatidas prendeu-se com o empréstimo de 11% de juro junto do grupo MSD, que também é acionista do Casa Pia. Cirilo considerou esta uma «situação a evitar», por potenciais conflitos de interesses, mas Cardoso rejeitou qualquer irregularidade, afirmando que a operação foi necessária para resolver uma «situação urgente» que encontrou.

Críticas mútuas sobre a gestão

Ambos os candidatos teceram ainda críticas múltuas sobre várias decisões da gestão, como as contratações e vendas de jogadores. Cirilo considerou, por exemplo, que o Vitória «vendeu mal» Kaio César, enquanto Cardoso justificou as vendas de janeiro como necessárias para fazer face à «situação difícil» do clube.

No final, as acusações entre os candidatos mantiveram-se, com Cardoso a questionar se Cirilo teria o apoio dos colaboradores do clube caso vencesse as eleições, e Cirilo a considerar que a atual gestão corre o risco de ver o Vitória «endividar-se insustentavelmente» com a MSD.

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