O legado de Fernando Gomes na Federação Portuguesa de Futebol

  1. Após quase 14 anos de liderança, Fernando Gomes deixa a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com um legado de enorme sucesso.
  2. Durante o seu mandato, a FPF atingiu um patamar de excelência a nível organizacional, patrimonial e desportivo, colocando Portugal entre as melhores federações do mundo.
  3. Pedro Proença destacou a importância do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para investir em infraestruturas desportivas.
  4. O empate no Estádio do Dragão, com uma exibição sólida, demonstra que o Vitória está a construir uma equipa capaz de competir com os melhores.

Após quase 14 anos de liderança, Fernando Gomes deixa a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com um legado de enorme sucesso. Durante o seu mandato, a FPF atingiu um patamar de excelência a nível organizacional, patrimonial e desportivo, colocando Portugal entre as melhores federações do mundo, como reconheceu o selecionador nacional Roberto Martínez.

Gomes foi responsável por conquistas marcantes, como a edificação da Cidade do Futebol, a criação do Canal 11 e a conquista de troféus internacionais pelas seleções nacionais, nomeadamente o Campeonato Europeu de Futebol em 2016, o Campeonato do Mundo de Futebol de Praia em 2015 e o Campeonato Europeu de Futsal em 2018. Acompanhado pelo profissionalismo de Tiago Craveiro, Fernando Gomes deixa a FPF com uma sólida estabilidade financeira, organizacional e infraestrutural.

Desafios para o novo presidente da FPF

Agora, com a tomada de posse de Pedro Proença como novo presidente da FPF, destacam-se dois desafios fundamentais para o desenvolvimento do futebol português. Em primeiro lugar, a centralização dos direitos televisivos, uma matéria da Liga de Clubes, mas que será crucial para aumentar a competitividade do campeonato nacional. Nas palavras de Pedro Proença, «uma negociação conjunta, que valorize a qualidade do espetáculo futebolístico, poderá gerar receitas capazes de impulsionar o crescimento económico do futebol português».

Em segundo lugar, Pedro Proença destacou a importância do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para investir em infraestruturas desportivas. Segundo o novo presidente da FPF, «a FPF, em conjunto com a Liga, deve procurar criar um modelo pré-aprovado de estádios de futebol para as divisões inferiores, com lotação limitada a 3.000 espetadores, de modo a uniformizar e valorizar o espetáculo em todo o país».

O Vitória Sport Clube e os novos desafios

Paralelamente, o Vitória Sport Clube também atravessa um novo ciclo, com a saída do treinador e a chegada de Luís Freire. Apesar da perda de alguns jogadores no mercado de inverno, a equipa parece finalmente estar mais entrosada e preparada para os desafios que ainda têm pela frente. O empate no Estádio do Dragão, com uma exibição sólida, demonstra que o Vitória está a construir uma equipa capaz de competir com os melhores.