O plantel do Vitória de Guimarães sofreu uma grande remodelação no último mercado de transferências, com várias entradas e saídas. No entanto, um dos «reforços» do clube minhoto já estava em casa: Tomás Händel.
O médio de 24 anos esteve perto de deixar o Vitória, com propostas do Milan e do FC Porto. No caso do clube italiano, a inscrição de jogadores acima dos 23 anos tornaria necessária a saída de outro atleta da equipa. Já no interesse do FC Porto, foi Martín Anselmi a não ver em Tomás Händel uma mais-valia para os dragões.
A importância de Tomás Händel para o Vitória
Quem ficou satisfeito com a permanência do jogador foram o treinador Luís Freire e os adeptos do Vitória, que podem contar com um médio de grande qualidade e versatilidade. Tomás Händel tem demonstrado que pode atuar em diversas posições do meio-campo, seja como médio mais recuado ou como interior esquerdo. A sua adaptabilidade tática permite-lhe apresentar um nível elevado tanto no sistema 4x3x3 habitual, como no 4x2x3x1 que chegou a ser ensaiado.
Na época passada, Tomás Händel teve uma temporada de destaque ao serviço do Vitória. Inicialmente inscrito como suplente no jogo de estreia de Álvaro Pacheco, o jovem médio acabou por saltar para a titularidade após a lesão de André André no aquecimento. A partir daí, consolidou-se como «peça fundamental», realizando uma época de grande nível e contribuindo decisivamente para a qualificação do Vitória para a Liga Conferência.
Tomás Händel, a figura incontornável do Vitória
Esta temporada, Tomás Händel continua a ser uma figura de proa da equipa, tendo sido utilizado em 34 jogos, 28 deles como titular. O seu estatuto de indiscutível valeu-lhe, inclusive, a renovação do contrato até 2029, logo após o fecho do mercado de inverno.
Como afirmou o treinador Luís Freire, «Tomás Händel é um jogador fundamental para o Vitória de Guimarães», uma «peça-chave» que o clube conseguiu manter na sua estrutura.