Negociações em fase final
As negociações que vão levar Rui Borges para o Sporting, a fim de ser o sucessor de João Pereira no cargo de treinador, estão na fase final e a mudança será oficializada nas próximas horas. No entanto, neste momento, o Vitória de Guimarães ainda 'bate o pé' para tentar subir o valor que a SAD leonina terá de pagar.
A cláusula de rescisão estipulada no contrato de Rui Borges com os vimaranenses é de quatro milhões de euros, mas, aquando da mudança do técnico para o D. Afonso Henriques, no passado verão, o Moreirense facilitou nas negociações e garantiu, na altura, o direito a receber metade (€2 M) do valor da cláusula de rescisão, caso esta fosse acionada no decorrer da época.
Vitória de Guimarães quer mais
Por isso, sabendo que não terá direito a todo o 'bolo' dos quatro milhões de euros, o Vitória de Guimarães está a exigir ao Sporting o pagamento de um montante adicional pela rescisão dos elementos da equipa técnica de Rui Borges. Esta situação, no entanto, não será obstáculo para o negócio e o treinador já estará no banco dos verdes e brancos no dérbi com o Benfica, marcado para o próximo domingo.
Rui Borges: «Foco-me muito no meu trabalho»
Questionado sobre a iminente mudança para o Sporting, após o empate entre V. Guimarães e Nacional (2-2), Rui Borges resguardou-se sobre o assunto: «A minha cabeça está no V. Guimarães. Tenho contrato até 2026, por isso não se passa mais nada que isso. É injusto estar a falar do que quer que seja, porque não acontece nem aconteceu nada e os jogadores também não merecem isso. Nem os jogadores nem o clube. É focar-me naquilo que é o meu trabalho. As coisas acontecem no momento em que têm de acontecer. Estou feliz aqui e tenho contrato com o V. Guimarães.»
«Chegamos até aqui, vamos continuar a trabalhar»
Questionado se tem a ambição de treinar uma equipa de Champions, Rui Borges recordou o trajeto e garantiu que irá continuar a trabalhar: «Vejo-me a chegar ao mais alto patamel. Há sete anos, estava a jogar Minas de Argozelo-Mirandela, no CNS, e a começar a minha curta carreira, e, na quinta-feira, joguei contra a Fiorentina, uma das melhores equipas da Europa. Acreditamos muito, eu e a minha equipa técnica. O nosso trajeto fala por nós e nós focamo-nos muito no nosso trabalho. As coisas quando tiverem que acontecer, acontecem, por isso, chegamos até aqui, vamos continuar a trabalhar, que é esse o foco.»