Rui Borges rejeita rumores sobre saída do Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges tem contrato com o Vitória de Guimarães até 2026
  2. Rui Borges diz que a sua prioridade é o Vitória de Guimarães e que não falou com o seu representante sobre uma possível saída
  3. Rui Borges afirma que a sua equipa dominou o jogo frente ao Nacional mas faltou-lhe eficácia na finalização
  4. Rui Borges rejeita a ideia de que a equipa foi penalizada pela passividade da defesa

Após o empate a dois golos do Vitória de Guimarães frente ao Nacional, o treinador Rui Borges foi questionado sobre os rumores que o ligavam a uma possível saída para o Sporting. O técnico de 43 anos, que tem contrato com o Vitória até 2026, deixou claro que a sua prioridade é o clube que atualmente orienta.

«A minha cabeça está no Vitória SC»


«A minha cabeça está no Vitória SC. Tenho contrato com o Vitória SC até 2026. Não se passa mais nada do que isso. É injusto falar do que quer que seja, porque não aconteceu nada e os jogadores também não merecem isso. Tenho que me focar no trabalho. As notícias surgem por causa disso. Estou feliz aqui», afirmou Rui Borges.


O técnico reiterou que qualquer eventual mudança teria de passar pelo Vitória de Guimarães, clube com o qual tem um contrato de longa duração. «O que tiver de acontecer tem de passar pelo Vitória, nem o clube nem a equipa merecem que esteja a falar de uma notícia que saiu antes do jogo, não sei o que se passou com o timing dessa notícia. O clube e os jogadores merecem que fale do jogo, o que tiver de acontecer tem de passar sempre pelo Vitória», sublinhou.

«Não falei com o meu representante»


Apesar dos rumores, Rui Borges garantiu que não tinha falado com o seu representante sobre uma possível saída. «Muito honestamente, não sei responder. Estava focado no jogo. Não falei com o meu representante nesse sentido, estava focado no jogo, queria ganhar. O que tiver de acontecer acontece, mas passará sempre pelo Vitória», afirmou.

«Vejo-me a chegar ao mais alto patamar»


Questionado sobre a sua ambição de chegar a patamares mais altos na carreira, Rui Borges não escondeu esse desejo, mas reiterou que o seu foco está no trabalho que está a desenvolver no Vitória de Guimarães. «Eu vejo-me a chegar ao mais alto patamar, como é lógico. Eu disse isso no jogo com a Fiorentina. Há sete anos atrás, estava a jogar Minas Argozelo-Mirandela, no CNS. Eu e a minha equipa técnica acreditamos muito. Chegamos até aqui e queremos continuar a trabalhar, que é esse o nosso foco», afirmou.

«Mandámos no jogo de princípio ao fim»


Apesar do empate frente ao Nacional, Rui Borges elogiou a exibição da sua equipa, lamentando a falta de eficácia na finalização. «Mandámos no jogo de princípio ao fim. Houve uma má abordagem que levou ao primeiro golo, depois controlámos, chegámos ao 2-1, a equipa baixou um pouco mais mas mesmo assim o Nacional não conseguiu criar nada e fez o golo do empate numa desatenção nossa. Falta um pouco mais de maturidade como já tinha acontecido com o Boavista. Não fomos capazes de finalizar da melhor forma», analisou.


O técnico do Vitória de Guimarães rejeitou a ideia de que a equipa tenha sido penalizada pela passividade da defesa, afirmando que o adversário foi «feliz» nos dois golos marcados. «Houve uma má abordagem no lance do primeiro golo e acabámos por ser prejudicados de resto, não nos criaram mais nada, tiveram dois lances na nossa baliza e fizeram dois golos. Se não criássemos lances de finalização estava aqui mais aborrecido. O nosso adversário foi feliz», concluiu.

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