Presidente do Vitória de Guimarães garante equipa preparada para viagem ao Cazaquistão

  1. Longa viagem ao Cazaquistão não será desculpa
  2. Vitória de Guimarães quer trazer os três pontos do jogo com o Astana
  3. Presidente do clube diz que não podem haver desculpas para mau desempenho

Longa viagem não será desculpa


O presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, afirmou hoje que os minhotos se vão apresentar preparados no Cazaquistão, frente ao Astana, na quarta jornada da fase de liga da Liga Conferência de futebol.


Antes da mais longa viagem de uma equipa portuguesa nas competições da UEFA, superior a 6.700 quilómetros, entre o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no concelho da Maia, e Almaty, cidade cazaque que acolhe o jogo de quinta-feira, o dirigente realçou que «não podem existir desculpas» para um eventual desempenho aquém do esperado.

Equipa motivada a trazer os três pontos


«Há uma série de adversidades [para este jogo], mas, no Vitória, temos de estar preparados. Estamos preparados. Aqui não podem existir desculpas. Sabemos que o jogo é longe e que vai estar muito frio, mas estamos cheios de vontade de trazer, se possível, os três pontos», realçou, em declarações aos jornalistas.


Em vez de jogar em Astana, capital do país da Ásia Central, a cerca de 6.000 quilómetros do Porto, a formação vimaranense vai jogar em Almaty, no Estádio Central, recinto que serve de 'casa' ao adversário nos jogos 'europeus' da presente época, sob uma temperatura a rondar os dois graus celsius.

Orgulho na classificação, mas com humildade


Vitoriosa nos seis jogos das pré-eliminatórias e nas três primeiras jornadas da fase de liga da Liga Conferência, a formação portuguesa ocupa o quinto lugar, com nove pontos, e quer «muito ganhar o próximo jogo» para se manter no 'pelotão' da frente, motivo de «orgulho enorme», afirmou o responsável.


«Não posso dizer que fico triste [com a classificação]. Claro que nos dá orgulho. É um motivo de satisfação para o Vitória e para todos os portugueses, especialmente para todos os vitorianos, mas temos de ter humildade e de ser muito competitivos. Não podemos achar que está tudo feito, porque não está. Há um orgulho enorme, mas queremos continuar a corresponder», reconheceu.