O treinador do Vitória de Guimarães, Rui Borges, destacou o espírito de equipa da sua formação após a vitória sobre o Djurgarden (2-1), na segunda jornada da fase de liga da Liga Conferência.
«O recorde [de oito vitórias seguidas por uma equipa portuguesa nas competições europeias] deixa-nos orgulhosos: o clube, os seus adeptos, a equipa, os jogadores, todo o staff que diariamente trabalha merece ter esses recordes», afirmou Borges.
Adaptação ao sintético
O treinador do Vitória de Guimarães elogiou a postura competitiva da sua equipa num jogo «com bom ambiente, num campo difícil, sintético», onde o adversário «estava a tentar perceber como nos podia ferir».
«Claramente o adversário estava a tentar perceber como nos podia ferir. Foi também prático. Em alguns momentos, não fugimos à nossa maneira de jogar, a querer sair com bola, com critério e qualidade. Expusemo-nos em alguns momentos a transições ofensivas. Conseguimos anulá-las», analisou.
Borges destacou ainda a adaptação da sua equipa ao relvado sintético, que «não permite muito jogo interior» e que «condiciona», mas que os seus jogadores «souberam interpretar».
Elogio aos jogadores com menos minutos
«Era importante estarmos muito perto uns dos outros como equipa. A adaptação ao sintético levava-nos, em alguns momentos, a não ser tão rápidos nas reações. Quanto mais juntos estivéssemos, melhor. O relvado sintético não permite muito jogo interior. Qualquer má receção ou perda de bola dá uma transição para o adversário. O sintético condiciona, mas adaptámo-nos. Soubemos quando pressionar e quando recuar. Soubemos interpretar o jogo e um adversário muito forte em duelos e nas bolas paradas», explicou.
O técnico do Vitória de Guimarães elogiou ainda a resposta dos jogadores que têm tido menos minutos, afirmando que «se não tivesse ganhado hoje, era o pior treinador do mundo por ter mexido muito».
Espírito de equipa
«O espírito de equipa é fantástico. Muitos jogadores que não têm jogado deram uma resposta fantástica. Se não tivesse ganhado hoje, era o pior treinador do mundo por ter mexido muito. Como ganhei, vão dizer que sou um bom líder. Sei o que os jogadores trabalham todos os dias. Fiquei feliz pela resposta de todos eles. Estes jogadores [que entraram] merecem isto, por tudo o que têm dado aos que têm jogado mais. Temos de ver que temos jogos muito seguidos. Este envolvia um relvado sintético e duas viagens de avião com quatro horas», concluiu.