Vitória de Guimarães enfrenta ciclo exigente
Após um período recente intenso, com 15 jogos em pouco mais de dois meses, incluindo sete jogos europeus e três deslocações a Malta, Suíça e Bósnia, o Vitória de Guimarães enfrentará agora um ciclo ainda mais exigente. Nos próximos dois meses, a equipa de Rui Borges jogará nove vezes fora de casa e apenas três em casa, com muitos quilómetros pela frente.
Segundo o treinador, «a comitiva vitoriana cumprirá 10.614 quilómetros» até à próxima paragem nas competições de clubes. Os próximos quatro compromissos são todos fora de casa e para competições diferentes: Paços de Ferreira (Taça de Portugal), Estocolmo (Liga Conferência), Amadora (I Liga) e Braga (Taça da Liga). Depois, terá dois jogos em casa - Moreirense (campeonato) e Mladá Boleslav (Liga Conferência) - e terminará a primeira parte deste ciclo com a ida a Ponta Delgada, cumprindo mais 3.126 quilómetros.
Consequências físicas dos jogadores
No total, a equipa vitoriana terá de percorrer 32.362 quilómetros (somando idas e voltas) em nove deslocações, sendo as mais longas à Suécia, na próxima semana, para defrontar o Djurgardens em Estocolmo (6.650 quilómetros), e ao Cazaquistão (16.976 quilómetros), no final de novembro, onde disputará a quarta jornada da Liga Conferência, em Almaty, contra o Astana.
Segundo Rui Borges, «o primeiro dos últimos cinco jogos da segunda parte desta série altamente desgastante começa a 28 de novembro com a longa viagem até ao Cazaquistão, que certamente terá consequências físicas nos jogadores». Quatro dias depois, recebe o Gil Vicente e a 7 de dezembro faz mais 730 quilómetros para jogar na Luz, diante do Benfica, seguindo-se mais uma viagem europeia, com a ida à Suíça, para defrontar o St-Gallen (3.946 quilómetros). A maratona termina em Vila do Conde, com a realização da 14.ª jornada, frente ao Rio Ave.