UEFA bloqueia parceria entre Vitória e fundo V Sports: Presidente do clube lamenta restrições e compara com situações semelhantes

  1. A UEFA bloqueou a parceria entre o Vitória Sport Clube e o fundo V Sports
  2. O fundo V Sports detém 29% da SAD do Vitória de Guimarães
  3. A parceria foi aprovada pelos sócios do clube em março de 2023
  4. O fundo reduziu a sua participação para 29% para cumprir as regras da UEFA sobre clubes detidos pelo mesmo grupo
  5. O presidente do clube lamentou as restrições impostas pela UEFA
  6. O avançado André Silva esteve perto de se juntar ao Hellas Verona, mas as negociações foram interrompidas

Em entrevista à Rádio Santiago, António Miguel Cardoso revelou que a UEFA bloqueou a parceria entre o Vitória de Guimarães e o fundo V Sports, impossibilitando o clube de desfrutar dos benefícios dessa relação. O fundo, que detém também o Aston Villa da Premier League, disponibilizou uma linha de crédito ao clube até o momento em que a UEFA bloqueou a relação.

O presidente do Vitória lamentou as restrições impostas pela UEFA, afirmando: 'Estamos impossibilitados de nos relacionarmos. Eles [fundo V Sports] não nos podem emprestar jogadores, não nos podem financiar. Não podemos falar de nada que seja de futebol ou de questões financeiras.'

António Miguel Cardoso também expressou curiosidade em relação a outros casos semelhantes, como a relação entre o Manchester City e o Girona, ambos detidos pelo mesmo grupo. Ele questiona o que acontecerá se esses clubes competirem na Liga dos Campeões na próxima temporada.

A parceria entre o Vitória de Guimarães e o fundo V Sports foi aprovada pelos sócios do clube em março de 2023, com a venda de 46% das ações por 5,5 milhões de euros. No entanto, devido às regras da UEFA sobre clubes detidos pelo mesmo grupo, o fundo reduziu a sua participação para 29% em junho, para cumprir o regulamento das competições europeias.

António Miguel Cardoso também abordou o tema das negociações de transferência do clube, revelando que o avançado André Silva esteve perto de se juntar ao Hellas Verona, mas as negociações foram interrompidas devido a alterações de última hora pedidas pelo clube italiano.

O presidente do Vitória finalizou a entrevista falando sobre os planos futuros do clube, destacando a necessidade de uma nova academia e afirmando que pretende liderar o clube por no máximo dois mandatos, sem confirmar se irá se recandidatar em 2025, ano das eleições.