Andrew recebeu, esta segunda-feira, o prémio de Melhor Guarda-Redes do Mês da I Liga, referente a setembro/outubro. Para o jovem guarda-redes do Gil Vicente, este é um feito marcante na sua carreira. Andrew comentou sobre a conquista, realçando que foram quatro balizas a zero, o que demonstra também a força da nossa equipa. “Estamos a construir não só uma equipa, mas uma família. [...] Estes números são fruto de muito trabalho de equipa. Tivemos dois jogos em que terminámos com menos um jogador, e mesmo assim não sofremos golo. Reflete muito a nossa união; agarramo-nos nas dificuldades”
, disse o guarda-redes dos gilistas.
O guardião, de 24 anos, apesar de ter 21,57% dos votos dos treinadores principais da competição, teve que competir com Diogo Costa, do FC Porto, e Carevic, do Famalicão, que tiveram a mesma percentagem de votos. Contudo, Andrew conquistou a distinção por ter registado menos tempo efetivo de jogo. Com 453 minutos de utilização, foi capaz de superar os 499 minutos de Diogo Costa e os 503 minutos de Carevic.
Preocupações em torno de Rafa Silva
Por outro lado, a situação de Rafa Silva no Besiktas continua a ser motivo de preocupação para os adeptos e a direção do clube. O treinador Sergen Yalçın comentou após um empate em casa frente ao Samsunspor: “Não é fácil resolver alguns problemas. Temos deficiências. O Rafa Silva era um jogador no qual os adeptos e a direção depositavam grandes esperanças, mas desapareceu do mapa.”
A relação tensa entre Rafa e o clube é visível, pois ele cortou relações com o treinador e tem faltado aos treinos, alegando dores nas costas.
Yalçın acrescentou: “Sabemos o que precisa de ser feito, mas não há solução. Estamos a tentar fazer o melhor possível com o plantel atual. Às vezes, os resultados esperados não chegam”
, reforçando a incerteza sobre o futuro do jogador. Com contrato até 2027 e uma cláusula de rescisão no valor de 15 milhões de euros, Rafa pode ver o Benfica como um dos interessados na próxima janela de transferências.
A dualidade do futebol português
Enquanto Andrew brilha com um prémio que solidifica a sua trajetória, a situação de Rafa revela as incertezas e desafios que muitos jogadores enfrentam fora do campo. Este contraste sublinha as variáveis que envolvem a vida de um atleta, onde a ascensão e a descida são temas recorrentes.
As histórias de Andrew e Rafa exemplificam a dualidade do futebol português, onde o sucesso e a adversidade coexistem. Num momento, um atleta é celebrado e no seguinte, outro enfrenta desafios que podem afetar a sua carreira. É este o fascinante quadro que se desenha na atualidade do futebol em Portugal.
