Após o empate em 1-1 com o Brentford, o treinador César Peixoto avaliou o desempenho da sua equipa e as necessidades para a próxima temporada. Em suas declarações, Peixoto partilhou a visão que tem para o Gil Vicente, focando na necessidade de um “ADN de luta, organização, coragem, querer jogar, de enfrentar de igual para igual seja quem for o adversário”. Para ele, cada jogo é uma oportunidade para construir a época, mas reconhece que ainda há áreas a melhorar, especialmente no ataque, onde sente que “falta-nos mais qualquer coisa para a frente”.
Sobre o mercado de transferências, o técnico revelou que tem em mente os reforços necessários: “Sim! Sabemos o que precisamos, sabemos o que é necessário para aquele upgrade para nos mostrarmos ainda mais competitivos.” No entanto, Peixoto alertou que, devido às limitações financeiras, é crucial ser “muito criteriosos na escolha” dos jogadores a contratar.
Foco no Jogo Ofensivo
César Peixoto destacou a importância de ter jogadores que tragam “mais imprevisibilidade no nosso jogo ofensivo”, especialmente nas zonas laterais e extremos. O reforço Zé Carlos, que se juntou à equipa vindo do Vitória SC, foi mencionado como alguém que pode fazer a diferença: “É um jogador com qualidade, raça, alma, que se enquadra bem no que pretendemos. Sabe gerir o jogo com bola, por isso, é um jogador que nos pode dar muito ao longo da época.”
Peixoto também abordou a importância dos jogadores jovens no plantel, reiterando que “temos trabalho com oito miúdos” e expressou a confiança de que estes jovens poderão ter um papel relevante na equipa. “O projeto é este: apostar em jovens que trabalhem connosco. Estão identificados os jogadores que achamos que nos podem ajudar. A estrutura é semelhante entre a equipa A, sub-23 e sub-19, por isso a adaptação é mais fácil”, afirmou o treinador, que não tem receio de lançar talentos. “Estou identificado com o projeto e não tenho problema nenhum em lançar seja quem for.”