Gil Vicente visita o Santa Clara com ânimo de vencer

  1. O Gil Vicente viaja esta quinta-feira para os Açores para defrontar o Santa Clara
  2. O treinador Bruno Pinheiro espera um jogo difícil devido às condições do relvado e à boa forma do Santa Clara
  3. Tidjany Touré é um jogador com muito talento mas ainda não atingiu a consistência desejada
  4. Jovens da formação como João Pinto e Gui Beleza têm vindo a destacar-se na equipa principal

Desafio nos Açores


O Gil Vicente viaja esta quinta-feira para os Açores, onde irá defrontar, no dia seguinte, o Santa Clara pelas 20h45. Segundo o treinador dos gilistas, Bruno Pinheiro, será um encontro que trará algumas adversidades inerentes ao local da partida e até pelo momento de forma dos açorianos.


«Acima de tudo, vamos ter de ser pacientes, porque claramente o Santa Clara não arrisca muito, joga no erro do adversário e é uma equipa coesa durante os 90 minutos. Também tem tido um Gabriel [Silva] em excelente forma e com uma grande participação nos golos da equipa, seja através do passe, da abertura de espaços ou até do golo», começou por dizer o técnico, de 47 anos.

Motivados para vencer


Bruno Pinheiro salientou que o Gil Vicente também atravessa um bom momento, com duas vitórias consecutivas: «É isso que esperamos, continuar a ganhar, não sofrer golos, não sairmos derrotados. Apesar de o Santa Clara ser a equipa surpresa do nosso campeonato, sentimo-nos motivados para retirar um bom resultado fora de portas.»

Exibições abaixo do esperado


Questionado sobre se este é o melhor momento do Gil Vicente desde que assumiu as rédeas, Bruno Pinheiro respondeu: «Em termos de resultados, diria que sim, mas as exibições nem foram assim tão boas. Existe um processo complexo de aprendizagem e de adaptação. Também acredito que os adversários estão mais cautelosos, o que nos obriga a um futebol mais apoiado, exigente, a provocar mais paciência e a aproveitar os espaços que estão cada vez mais reduzidos.»


O técnico abordou também as dificuldades adicionais que o relvado dos Açores pode trazer: «Os próprios relvados também não ajudam muito e o Santa Clara não é conhecido por ter um dos melhores da Liga, por exemplo. Pode requerer mais paciências, mas temos de estar preparados mentalmente para o jogo não ser tão bonito, temos de estar focados no resultado. Se tivermos de ganhar por 1-0, que seja assim, queremos é vencer.»

Tidjany Touré ainda em adaptação


Bruno Pinheiro abordou a situação de Tidjany Touré, jogador com muito talento ofensivo, mas que ainda não conseguiu atingir a consistência desejada. «O Tidjany Touré é um jogador com muito talento ofensivo, confesso que, quando o analisámos nas nossas aplicações, fiquei impressionado com a capacidade dele de um para um. Aí, creio que nunca vi um jogador assim. Mas, agora, precisa de ser um jogador mais completo para atingir outro patamar.»


O técnico comparou Touré com Félix Correia, considerando que este «é um dos jogadores mais completos» que já treinou, por ter «qualidade com bola, capacidade de finalização, assistências, drible e que gosta de ter a bola tanto no pé como procurá-la no espaço. Além disso, acrescenta uma capacidade defensiva grande porque tem essa responsabilidade. O Tidjany se calhar já não gosta tanto da bola no espaço e é inconstante. Ainda não tem a mesma cultura tática e competitividade que deveria ter, tem de trabalhar porque acho que é um autêntico talento. E tem de melhorar no aspeto defensivo.»

Jovens da formação a destacar-se


Bruno Pinheiro também abordou a questão da formação do Gil Vicente, revelando que está em constante contacto com o coordenador da formação e que tem acompanhado os jogos quando pode. «Uma coisa é ver noutro contexto, outra é aqui. Neste caso, o João Pinto, que pertence aos sub-23, tem um talento enorme e o Gui Beleza foi uma surpresa muito agradável, porque eu sabia que era equilibrado mas, no meio dos séniores, é competente e capaz de jogar com os mais velhos.»


O treinador destacou a importância de projetar estes jovens jogadores para o futuro: «Por vezes, o fundamental é conseguir projetar os jogadores de futuro para que tenham espaço para crescer na equipa. O maior desafio é perspetivar o futuro destes jogadores que, daqui a dois anos, podem ser jogadores regulares de 1ª Liga. Quando fecharmos o plantel no futuro, temos de ter cuidado para não darmos contratos mais longos a quem não devemos e tapar o crescimento a esses jogadores.»

Outros jogadores essenciais


Além dos mais falados, como Fujimoto ou Félix Correia, Bruno Pinheiro destacou a importância de Mory Gbane, Castillo e Santi García. «Não posso dizer todos, mas achava que a lesão do Mory Gbane ia ser difícil de colmatar e a equipa sobreviveu com o Castillo a 6. Além disso, quando o Maxime Dominguez foi vendido, o Castillo foi para 8 e ajudou-nos imenso. O Santi também está bem naquela posição.»


O treinador explicou que «jogadores com números são, por norma, os da frente, mas o que tentamos fazer é rentabilizar os jogadores nas posições em que podem fazer a diferença.»

Pontuação acima do esperado


Por fim, Bruno Pinheiro revelou que a pontuação do Gil Vicente está acima das suas expectativas. «Quase que me atrevo a dizer que está acima das minhas expectativas, porque tivemos quatro ou cinco adversários no início que irão terminar nos seis primeiros lugares do campeonato. No ponto de trabalho, estamos aquèm do que podíamos estar. Merecíamos mais dois pontos com o Casa Pia e merecíamos mais com o Sp. Braga.»


No entanto, o técnico acredita que «no momento em que assumi o clube, achei que iríamos ter menos» pontos.

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