Vinicius Júnior e a reviravolta do Real Madrid

  1. Vinicius Júnior marcou 3 golos na segunda parte da reviravolta do Real Madrid
  2. O treinador Carlo Ancelotti elogiou muito Vinicius Júnior e disse que ele vai ganhar a Bola de Ouro
  3. Félix Correia diz ter recebido muito carinho no Gil Vicente e ter encontrado a sua estabilidade no clube
  4. Félix Correia aprendeu muito com Cristiano Ronaldo sobre disciplina e competitividade

Exibição de gala de Vinicius Jr


Vinicius Júnior foi a figura da reviravolta do Real Madrid frente ao Borussia Dortmund (5-2), marcando três golos na segunda parte. O brasileiro deixou mais uma vez o mundo do futebol a seus pés e recolheu muitos elogios do treinador Carlo Ancelotti.

Os merengues perdiam em casa com os alemães do Dortmund por 0-2 ao minuto 60, mas acabaram por ganhar com cinco golos nos últimos 30 minutos. «Posso dizer que é raro ver um jogador que faça uma segunda parte como ele fez. Além dos golos, com energia e intensidade, mostrou um caráter extraordinário. Ele vai ganhar a Bola de Ouro, não por esta noite, mas pela época passada. Mas estes três golos vão ajudar já para a próxima Bola de Ouro. Penso que ele é reconhecido. É assobiado porque pode fazer a diferença, e está a pagar pela questão do racismo. Mas penso que é respeitado neste país», resumiu o treinador italiano Carlo Ancelotti.

Ancelotti explica a reviravolta


Ancelotti explicou o que disse aos jogadores ao intervalo, quando foram para o balneário a perder por 0-2: «Disse que podíamos pensar que era uma utopia recuperar, mas que devíamos concentrar-nos nos pormenores. Não falhar passes, fazer bons cruzamentos, ganhar duelos. Quando se ganha os duelos, a dinâmica do jogo muda. E mudou com o 1-2.»

«Estávamos muito tímidos no início, tínhamos pouca intensidade. Com um bloco baixo, sem pressionar, eles controlaram bastante bem. Mostrámos que podemos jogar com mais energia, com mais risco. Temos de pressionar, temos capacidade para o fazer», explicou ainda o treinador.

Félix Correia encontrou a sua casa no Gil Vicente


Depois da saída do Sporting, aos 18 anos, e de quatro anos de experiências no estrangeiro, o extremo Félix Correia parece ter encontrado no Gil Vicente o local ideal para dar asas a todo o seu talento. Protagonizou uma mini-novela de verão, com vários clubes interessados em si, como o Vitória.

«Gostei de estar aqui, recebi um carinho enorme no primeiro ano. Também entendi dar um bocadinho de mais estabilidade à minha carreira, com dois anos seguidos no mesmo clube, onde toda a gente gosta de mim.» Todos os clubes o trataram bem, mas no Gil Vicente sentiu «um carinho especial. Pelas pessoas da estrutura, as que trabalharam comigo diariamente. Esse foi o maior motivo que me fez continuar cá.»

Félix Correia não se sente pressionado


Estava à espera de ter uma época tão boa e regular? «Sim, porque sempre meti isso na minha cabeça. Alcançar objetivos maiores e bons números. Depois da meia época no Marítimo, voltei a Portugal com esse objetivo de fazer melhor.»

Félix Correia representa o maior negócio de sempre do Gil Vicente, mas não se sente pressionado. «Não me sinto com pressão, mas acarinhado pelas pessoas. Isso foi um voto de confiança de toda a estrutura do Gil Vicente em mim e só tenho que retribuir na mesma medida.»

Lições aprendidas com Cristiano Ronaldo


O extremo aprendeu muito com Cristiano Ronaldo, com quem partilhou balneário na Juventus. «Com o Cristiano foi a disciplina, a competitividade e vivenciar isso de perto ajudou-me muito. Fez-me ver o que queria para a minha vida e o que precisava de fazer para lá chegar. Ele se calhar não sabe como me ajudou, mas ajudou-me muito. Nunca lhe cheguei a dizer, mas hoje em dia sou muito grato a ele, porque me ensinou muitas coisas.»

Neste arranque de época, Félix Correia e Fujimoto têm formado uma sociedade que joga de olhos fechados, com a dupla a assumir oito dos 12 golos da equipa. O extremo confessou que o japonês foi o jogador que mais o surpreendeu. «Já partilhei balneário com muitos grandes jogadores, mas a capacidade de raciocínio, a inteligência, a maneira como o Fuji se posiciona no campo… nunca tinha visto um jogador assim. É um fora de série. E nós os dois já nem precisamos de falar muito um com o outro, porque ambos sabemos o que o outro vai fazer.»

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