Assim que sai o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, os adeptos do FC Porto marcam na agenda as datas dos jogos, independentemente da sua localização. Esta semana, mais de três mil adeptos portistas viajaram até Barcelona para apoiar a sua equipa contra o Barcelona. Conversamos com alguns desses adeptos para entender a razão por trás dessa vontade de seguir o clube além fronteiras.
Rui Barbosa, empresário de 40 anos de Santo Tirso, explicou que seguir a equipa além fronteiras é uma experiência única: "Não passa de uma experiência. Aproveitamos para experienciar novidades, novas culturas. É giro encontrar gente do Porto, adeptos. Conhecemos muita gente. A envolvência é diferente do que estar no Dragão ou em Portugal. Aqui é tranquilo".
No entanto, seguir o clube além fronteiras não é uma tarefa fácil para todos os adeptos. Rui acrescentou: "É dispendioso. Não é algo que faça com frequência. Faço uma ou duas vezes por ano, se o FC Porto se portar bem e a vida o permitir, mas é algo que fazemos todos os anos, para conhecer".
Durante a conversa, Rui também partilhou algumas das suas melhores e piores memórias das viagens realizadas para apoiar o FC Porto. Roma, em 2019, foi uma viagem que ficou marcada negativamente devido aos confrontos entre adeptos: "Os adeptos agrediram bastantes adeptos do FC Porto, por causa da claque do Porto ter ligações com a claque da Lazio, seus eternos rivais. Passámos um mau bocado". No entanto, Brugge foi uma das melhores memórias para Rui: "É muito bonito. Ainda para mais coincidiu com esta altura pré-Natal. Foi quando o Diogo Costa defendeu dois penáltis, o primeiro foi anulado e fê-lo novamente. O FC Porto venceu 0-4".
Apesar da derrota do FC Porto em Barcelona, Rui acrescentou mais algumas memórias à sua coleção de jogos internacionais ao serviço do seu clube do coração, o FC Porto.
